Deputados protocolam pedido de impeachment contra Lula
Paulo Bilynskyj afirma que a medida ocorre por "ataques à democracia"
O presidente Lula é alvo de outro pedido de impeachment, com esse são oito ações contra o petista desde o começo do mandato.
Nesta segunda-feira (3), o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) protocolou na Câmara dos Deputados, juntamente com os deputados Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), Zé Trovão (PL-SC), José Medeiros (PL-MT), Sargento Gonçalves (PL-RN), Coronel Meira (PL-PE), Carla Zambelli (PL-SP), Delegado Éder Mauro (PL-PA), Delegado Caveira (PL-PA), Bia Kicis,(PL-DF) Fábio Costa (PP-AL), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Junio Amaral (PL-MG).
Bilynskyj destaca que a medida ocorre em resposta à declaração de Lula durante o evento o 26º encontro do Foro de São Paulo, organizado em Brasília (DF) na semana passada.
Segundo o parlamentar, ele atacou o cidadão conservador ao afirmar que “deve combater o patriotismo”, incorrendo em crime de responsabilidade por atentar contra o direito constitucional do “exercício dos direitos políticos, individuais e sociais”.
“Ser patriota e expressar o patriotismo são direitos fundamentais e individuais de cada cidadão brasileiro. O patriotismo é um sentimento de amor, lealdade e dedicação à pátria, à nação a qual pertencemos. Não é admissível confundir o conceito de patriotismo com o conceito de nacionalismo extremista ou exclusivismo”.
Para o delegado, Lula também cometeu crime de responsabilidade ao ter relativizado a democracia em entrevista à Rádio Gaúcha, ao comentar sobre o ditador Nicolás Maduro.
“Ao afirmar que a Venezuela é uma democracia não é condizente com dignidade, a honra e o decoro do cargo ocupado, praticando, portanto, crime de responsabilidade”, analisou Bilynskyj.
Outro crime denunciado no texto são os ataques de Lula à família.
“A afirmação de Lula no sentido de que a família deve ser combatida constitui uma verdadeira afronta aos princípios constitucionais e aos direitos fundamentais garantidos à família, como a proteção do Estado, a dignidade, a igualdade e a liberdade”, concluiu.
Francine Marquez
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