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quarta-feira, 21 de junho de 2023

HACKERS

 Polícia Civil do DF prende dois acusados de vender dados sigilosos

Esses dados eram vendidos em um esquema de pacote de assinaturas de 7, 15 ou 30 dias, com os valores variados entre R$150, R$200 até R$350.


Segundo investigadores foram vazados mais de 200 milhões de CPFs de todo país


Foram presos nesta manhã (20), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), dois hackers acusados por roubo e comercialização de dados de milhões de pessoas, inclusive dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e políticos.

Os hackers, de acordo com as investigações, estavam tendo acessos a dados como: os nomes completos das vítimas, idade, endereço, celulares de familiares, classe social e histórico de vida.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Eric Sallum, esses dados eram vendidos na  internet.

“Foi possível constatar que cerca de 200 milhões de dados pessoais sigilosos de brasileiros estavam expostos, inclusive, fotos, assinaturas digitais, veículos, registros de armas e outras informações”, disse o delegado responsável pelas investigações”.

Os suspeitos vendiam as informações em pacotes de assinaturas de 7, 15 ou 30 dias, com valores variados entre R$150, R$200 até R$350.

Entre as vítimas que tiveram os dados vazados estão: o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), além de deputados federais e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sallum ressalta que durante as investigações, foi constatado que os  invasores tinham acessos às câmeras de trânsito.

“Espantosamente, os criminosos também tinham acesso às câmeras de OCR em todo o Brasil, o que permite a leitura de placas dos veículos das vítimas e a localização das últimas rotas em rodovias de todo o país”.

De acordo com  o delegado, as investigações continuam.

“Busca-se, ainda, com a continuidade das investigações, comprovar como esses criminosos tinham acesso aos dados sigilosos da população brasileira, em especial, o hackeamento online das câmeras de reconhecimento de placas”.

Se condenados, os presos irão responder por crimes de divulgação de segredo, organização criminosa, lavagem de dinheiro e invasão de dispositivo informático.

Isabella Soares

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