Fies ganha novo limite de financiamento para cursos de medicina
Foto: Ascom/Inep
“Entre as coisas que podem ser mudadas internamente, tecnicamente, o grupo gestor técnico do Fies, que envolve Ministério da Fazenda, Planejamento, Integração Nacional e Casa Civil, aprovou o aumento do teto para o financiamento dos cursos de medicina para R$ 60 mil”, declarou Santana.
Um dos problemas para a ampliação da formação de médicos são os altos custos de investimentos, que começam nas taxas para realização do vestibular e seguem com o valor das mensalidades. Se for para uma faculdade privada, o estudante paga, em geral, entre R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais.
De 2010 a 2015, o pagamento da faculdade era pago integralmente pelo Fies, hoje a ajuda do programa é de acordo com a renda familiar. Dessa forma, o Fies era responsável pela cobertura de R$ 8,8 mil, enquanto as universidades cobravam mais de R$ 10 mil por mês. A injeção financeira vem para cobrir essa diferença que é paga, atualmente, pelo próprio estudante.
“Vale para quem já está no curso e para quem quer ingressar nos cursos de medicina pelo Fies”, ressalta o ministro. “É determinação do presidente Lula pelas demandas e cobranças que receberam ao longo dos últimos meses”, completou.
A medida vem em um momento de bons resultados das inscrições do Programa Mais Médicos, que no primeiro edital obteve 34.070 inscrições aptas. Do total, 19.652 foram de profissionais brasileiros com diplomas brasileiros, ou seja, 65% dos brasileiros inscritos têm registro médico no Brasil.
O ministro garante que um projeto de lei será enviado ao Congresso Nacional para que novas modificações, levando em consideração as demandas do corpo acadêmico, sejam realizadas dentro do Fies. A intenção será "fortalecer o programa".
Correio Braziliense
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