Corpos de mãe e filha são encontrados e sobe para cinco o número de mortos no desabamento em Olinda
Foram encontrados na noite desta sexta-feira (2) Juliana Alves, de 32 anos e sua filha, Flávia Rayane, de 16 anos (Foto: Sandy James/DP)
Subiu para cinco o número de vítimas fatais no desabamento do edifício Leme, na Rua Acapulco, em Jardim Atlântico, Olinda. O corpo encontrado foi o de Juliana Alves, de 32 anos, e o da filha, Flávia Rayane, de 16 anos. As buscas seguem durante o toda a noite desta sexta-feira (28) com a ajuda de cães farejadores e de 97 profissionais da equipe do Corpo de Bombeiros para encontrar a senhora de 60 anos. A tragédia começou com um incêndio por volta das 22h dessa quinta-feira (27) e resultou em um desabamento de parte da estrutura do prédio.
No total, o desabamento deixou cinco mortos. O corpo de Rodolfo Henrique Pereira da Silva, de 31 anos, foi o primeiro a ser localizado ainda na quinta-feira. A outra pessoa encontrada foi o adolescente Heverton Benedito dos Santos, de 13 anos. Na tarde desta sexta-feira (28) Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos, também foi encontrada sem vida.
A ambulante, Suellen Fernanda Alves, de 32 anos, tinha esperanças de encontrar com vida a prima e a filha. “A esperança é a última que morre, por isso estávamos aqui”, falou a mulher. Ainda de acordo com Suellen, as duas moravam aqui há mais de dez anos.
Peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil voltarão nesta segunda-feira (1º de maio) para começar os trabalhos de investigação das causas do desabamento do prédio e identificar a causa. A perícia inicial aponta que as vítimas não morreram por causa do incêndio e sim pelo desabamento. “Elas morreram pelos ferimentos nos escombros", informou o perito criminal da Polícia Científica, Severino Arruda.
Cinco pessoas saíram com vida. São elas: duas mulheres de 25 anos e uma mulher 30, além de dois homens, um de 44 e outro de 53 anos. Agora, só três feridos continuam internados. Dois homens e uma mulher.
A prefeitura de Olinda colocou a disposição das vítimas, Assistência Social que está de prontidão desde o desabamento desta quinta-feira (27). A gestão também disponibilizou o espaço de acolhimento Casa da República. Nela, roupas, alimentação, banho e outros serviços estão sendo disponibilizados aos envolvidos no caso do edifício Leme. A irmã do jovem de 13 anos que foi encontrado morto foi encaminhada para o Centro de Atenção Psicossocial Nise da Silveira, em Rio Doce, onde, entre outros atendimentos, está recebendo acompanhamento psicológico.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que “o trabalho continua com ênfase na busca da última pessoa desaparecida.”
Por: Eduarda Oliveira
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