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sexta-feira, 24 de março de 2023

PLANO DIABÓLICO CONTRA SÉRGIO MORO

Plano do PCC era sequestrar Sergio Moro e família até abril

Sergio Moro Foto: Joédson Alves/EFE


Ex-juiz e sua família seriam utilizados como moeda de troca para vantagens a Marcola na prisão



A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, retirou o sigilo de toda documentação relacionada à operação da Polícia Federal que prendeu nove criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), nesta quinta-feira (23).

As investigações dão conta de que o plano da facção era concluir o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e sua família (esposa e filhos) até abril deste ano.

Investigadores disseram que toda essa ação tinham dois objetivos. O primeiro e mais importante seria o de usar Moro e sua família como moeda de troca para obrigar a transferência do chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, vulgo “Marcola”, do presídio federal de segurança máxima em Brasília para o sistema prisional estadual de São Paulo. A segunda motivação seria conseguir o afrouxamento das regras de isolamento de Marcola, permitindo visitas íntimas.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), o então ministro da Justiça, Sergio Moro, determinou a transferência de líderes do PCC para presídios de segurança máxima, visando enfraquecer a facção. A partir desta ordem, Marcola foi transferido do sistema penitenciário estadual de São Paulo para o presídio de segurança máxima em Brasília, em fevereiro de 2019. Mais 21 criminosos do alto comando do PCC foram transferidos em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para presídios federais a partir do aeroporto de Presidente Prudente, em São Paulo.

Marcos Melo

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