Paulo Pimenta omite do TSE a sua mansão usada para encontro de Lula
Apesar da casa milionária, petista declarou patrimônio que não chega a R$200 mil
A mansão que serviu de cenário para encontro entre o presidente da República, Lula, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, foi omitida pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, dono da luxuosa residência instalada no Lago Norte, área nobre de Brasília.
De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, e confirmadas pelo Diário do Poder, o imóvel não aparece nas declarações de bens que o político apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos anos de 2014, 2018 e 2022, quando disputou o cargo de deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
De acordo com o jornal, a mansão do ministro de Lula foi comprada por R$1,6 milhão em 2013. Hoje, o valor atualizado é de cerca de R$3 milhões. A última declaração de bens de Pimenta, apresentada nas últimas eleições (2022), o petista declarou patrimônio de R$192.839,00. Os bens são um apartamento em Porto Alegre (RS), uma vaga de estacionamento, também em Porto Alegre, e uma aplicação bancária.
De acordo com Paulo Pimenta, em resposta publicada pela Folha, a declaração de bens seguiu orientação da Secretaria de Organização do PT e que a casa constou na declaração da esposa do ministro. O CPF dela, ainda segundo o ministro, está na declaração do petista. Pimenta diz ainda que o recurso para a aquisição da mansão veio da venda de um imóvel, de empréstimos e recursos próprios do casal.
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