SANTA CRUZ - PROVOCAÇÕES

Alemão minimiza histórico de provocações entre Santa Cruz e Retrô: 'Futebol é feito disso'

"Se não houver violência, ao meu ver, não tem problema nenhum", disse Alemão (Foto: Evelyn Victoria/SCFC)

Zagueiro aponta que 'cada um assume a sua responsabilidade depois'

O jogo psicológico, sobretudo antes de um jogo decisivo, é uma das ‘armas’ na hora de desestabilizar o adversário. Mexer com os ânimos, os brios, no entanto, por vezes pode funcionar como um motivacional para o próprio rival. Tudo isso vem à tona quando o assunto é Retrô x Santa Cruz. Que apesar de não ter um status de ‘rivalidade’, já não se pode negar que há uma animosidade fora do normal.

Cutucadas, alfinetadas, além de outras formas de provocação, são elementos que permeiam esse confronto. O que na visão do zagueiro Alemão, capitão coral, se forem realizadas dentro de um contexto sadio, não são problemas. Pelo contrário. “Se não houver violência, ao meu ver, não tem problema nenhum. Futebol é feito disso, de rivalidade, e essa brincadeira tem que ter, eu acho”, destacou 

Neste ano, entretanto, o Santa Cruz já sentiu na pele o preço de provocar o rival. Antes do clássico com o Náutico, o atacante Hugo Cabral desferiu frases de cunho homofóbico contra o rival, que respondeu em campo, arrancando um empate no Arruda, com provocação do atacante Júlio para a torcida tricolor. O que desagradou a comissão e a diretoria no Santa.

“Se eu falar uma coisa aqui pode repercutir de forma totalmente diferente. Mas eu acho que é válido”, reforçou Alemão. “Cada um assume a sua responsabilidade depois”, finalizou.

DP