Míriam Leitão faz alegações descabidas e defende aumento da gasolina
Jornalista afirmou que combustível mais caro vai reduzir consumo e emissão de gases poluentes
A jornalista Míriam Leitão, desafeto público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e figura alinhada ao movimento de esquerda no Brasil desde outrora, publicou em sua coluna no site do jornal O Globo, nesta sexta-feira (24), um artigo onde enaltece a decisão do governo Lula (PT) em reativar os impostos federais e, assim, encarecer a gasolina e o etanol.
No título de sua publicação, Leitão afirma que “cobrar imposto da gasolina é o melhor do ponto de vista social, fiscal e ambiental”, e apresenta mais um motivo no subtítulo da matéria, alegando que “por mais impopular que seja, não faz sentido o país abrir mão de R$ 52 bilhões por estar preso em uma armadilha montada pelo governo Bolsonaro”.
Em um de seus argumentos, a jornalista diz que “a gasolina é um produto que emite gases de efeito estufa, e há um esforço global para a redução das emissões”, justificando que o encarecimento do combustível vai favorecer a questão ambiental, já que quanto mais caro, menos acessível e menor o consumo.
Em outro ponto, ela defende a “perspectiva da esquerda”, alegando que “os recursos públicos devem ser destinados principalmente para os pobres e não para os ricos”, e “quem consome gasolina é quem tem carro, e portanto mais renda”, logo, deve mesmo ter os impostos elevados em seus itens de consumo para financiar o país e as políticas sociais. Com a explicação, Miriam estabelece uma relação equivocada de justiça social que perpassa pelo aumento de impostos, sem observar a exorbitante carga tributária brasileira e a classe social mais onerada por ela.
Além de apresentar seus argumentos, a jornalista ainda pressiona o governo petista pela volta dos impostos federais.
– O PT não pode ter medo dessa decisão. Pode negociar de que forma vai fazer isso, até uma alteração gradativa, mas tem que voltar a cobrar os impostos sobre gasolina – defendeu.
Em seu artigo, a colunista persegue o ideal de oneração do contribuinte para engordar a arrecadação do governo.
– (…) Lula se encontra com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e eles devem definir como vão conduzir a política de preços da empresa. O meu temor é que eles acabem fazendo aquilo que disseram durante a campanha, que é fazer uma política de preços que acabe representando um subsídio ainda maior do que a retirada dos impostos – enfatizou.
E concluiu:
– O assunto é espinhoso e tem que ser enfrentado com coragem, mas a premissa é que o preço do combustível tem que seguir o preço internacional.
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