A demência de Lula
Já havia comentado neste espaço que o presidente Lula não está bem da cabeça, porque vem, insistentemente, falando bobagens. Ontem, na conferência global internet for Trust, na Unesco, o secretário de Políticas Digitais da Secom, a Secretaria de Comunicação Social, João Brant, leu um manifesto do próprio chefe da Nação defendendo a regulamentação das redes sociais.
Volto a dizer: as vezes penso que Lula está demente. Não é possível que uma pessoa experiente como ele, líder de massas, já presidente da República pela terceira vez, venha cometer tamanhas atrocidades, para não dizer loucuras. Será que é fácil, como ele pensa, controlar a opinião de 200 milhões de brasileiros nas mais diversas redes?
Ora, se ele não controla sequer a bancada do seu partido, o PT, no Congresso Nacional, como terá essa genialidade de regular o que pensa a esmagadora massa crítica do País? A não ser, evidentemente, que instale de vez a ditadura do PT no Brasil, calando a voz do povo, impedindo a livre manifestação e o direito à opinião, sagrados direitos da sociedade previstos na Constituição.
Pela posição de Lula expressa na ONU, é preciso evitar que plataformas on-line ameacem a democracia e a “interação civilizada” entre as pessoas. “Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais”, disse Lula na aberrante carta, interpretada como uma tentativa inócua e burra de censura.
A regulação das redes digitais é um tema defendido por Lula desde a campanha eleitoral. Em dezembro, quando foi diplomado como presidente, ele voltou a falar sobre o assunto e culpou as plataformas digitais pela disseminação de “ameaças à democracia”. Em 2 de fevereiro, o presidente defendeu que haja um debate global sobre a questão e indicou que o fórum de discussão sobre o tema deveria ser o G20.
Depois da invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília, o presidente pediu que o ministro da Justiça, Flávio Dino, avaliasse a elaboração de uma MP (Medida Provisória) que obrigue as plataformas digitais a retirar conteúdos que forem considerados ilícitos após ordem do Poder Judiciário.
Discurso do ódio
Na carta enviada à Unesco, Lula diz que o ambiente digital causou riscos à democracia e também à saúde pública. De acordo com o presidente, a disseminação de informações falsas durante a pandemia de covid-19 contribuiu para milhares de mortes. “O discurso de ódio faz vítimas todos os dias. Além disso, os mais vitimizados são os setores mais vulneráveis de nossas sociedades”, acrescentou Lula.
Por Magno Martins
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