Vandalismo e furtos geraram prejuízo de R$ 2,4 mi aos cofres públicos do Recife em 2022
Ações de vandalismo e furtos de equipamentos do patrimônio público causaram prejuízo de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos do Recife em 2022. Valor seria suficiente para construir um Upinha, creche ou escola da rede municipal, calcula a prefeitura.
O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (30), é da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), que registrou mais de 150 boletins de ocorrência no ano passado referentes a esses tipos de crime.
Entre os principais alvos de vandalismo, segundo a pasta, estão monumentos, estátuas, pontes, banheiros públicos, iluminação, bombas d´água, fontes luminosas, mobiliário urbano e brinquedos.
Somente na área de iluminação pública, 11 quilômetros de fiação foram furtados; 286 equipamentos como refletores e luminárias, vandalizados e 15 postes, danificados, gerando prejuízo de quase R$ 500 mil.
A destruição de itens pertencentes às vias públicas, como 72 tampões e 17 grelhas de ferro, custou R$ 267 mil ao cofre municipal. A pintura e a restauração de locais pichados custou quase R$ 250 mil.
Lixeiras, papeleiras, brinquedos e equipamentos danificados em praças e parques resultaram no gasto de R$ 590 mil. Já a recuperação de banheiros públicos, como os situados na orla da praia, custou R$ 250 mil, segundo a Prefeitura do Recife.
O levantamento da Emlurb aponta que a soma de todos os prejuízos chegou a R$ 2,4 milhões em 2022, valor suficiente para construir uma Upinha, creche ou escola. Também possibilitaria requalificar quatro unidades de saúde da família; 24 escadarias com corrimão ou implantar 1.700 pontos de iluminação em LED na cidade.
“Nem mesmo as obras que valorizam a nossa cultura foram poupadas. Nove monumentos e diversos brasões, principalmente nas pontes e no Bairro do Recife, também sofreram ações de depredação e furtos, somando um prejuízo de quase R$ 400 mil, que só não foi maior porque algumas peças foram resgatadas”, afirmou a secretária municipal de Infraestrutura e presidente da Emlurb, Marília Dantas.
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