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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

SPORT - ELEIÇÕES NA ILHA DO RETIRO

Deputado federal Luciano Bivar discursa contra modelo SAF no Sport, quer mudar Lei Pelé no Congresso e revela plano de 'Cruzeiro Palestra'

"Eu não vou deixar que atirem na cabeça do meu cavalo", disse Luciano Bivar (Foto: Arquivo/DP)


Ex-presidente, que teve o nome vetado às eleições do Sport, teme 'Leão alvirrubro', e vê 'fome' de empresários de atletas para assumir clubes SAF


Apontada nos últimos anos como uma solução viável para os clubes em crise no futebol brasileiro, a Sociedade Anônima do Futebol ganhou força, Lei, e passou a ser adotada por clubes tradicionais, como Cruzeiro, Vasco e Botafogo, além de outras agremiações no país. Outros clubes também vêm estudando o tema e dando passos para aderir ao modelo de gestão empresarial, entre eles o Sport. Porém, tal movimento encontra opositores entre grupos políticos dos clubes, e na Ilha do Retiro não é diferente.

Esse, inclusive, foi o motivo que trouxe o ex-presidente Luciano Bivar de volta aos holofotes do debate político no Leão, onde conduziu o Executivo rubro-negro nos períodos de 1989-1990, 2005-2006 e 2013. No dia em que teve a candidatura ao biênio 2023/2024 vetada pela Comissão Eleitoral por exercer cargo de deputado federal, Bivar concedeu uma entrevista exclusiva onde se mostrou completamente avesso à SAF, o que chama de ‘venda do Sport’, mas foi bem mais além, e levantou a bandeira para o debate nacional, inclusive revelando um movimento de líderes do Cruzeiro.

“O Rodrigo Maia (à época, presidente do Congresso Nacional) me chamou logo no começo, quando tinha uma comissão especial para debater isso. Era dirigido pelo deputado federal do Rio de Janeiro, Pedro Paulo. O que é a SAF? A FIFA proibiu que qualquer pessoa física pudesse negociar jogador. Então, inventaram a figura da SAF para os empresários, já que ele não pode negociar. Eles podem comprar um clube, e em nome do clube eles negociam e são reconhecidos pela FIFA. Isso foi um avanço a mais dos empresários de jogadores de futebol”, iniciou Luciano Bivar.

“A SAF é para clubes que não têm origem, não têm tradição, não têm história, e são formados na esquina. O cara contrata onze jogadores célebres e faz um campeonato, pode levar até a Copa do Mundo. Não é o caso do Sport, que tem 117 anos, que tem uma história. Pedra sobre pedra montada, tijolo por tijolo, fizemos uma história. Como é que agora a gente vai vender a nossa marca para um terceiro?”, questiona o deputado federal.

DP

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