FPF marca reunião e Pernambucano 2023 pode ter 13 times
O modelo atual do Cameponato Pernambucano é composta por doze clubes e 50 jogos (Foto: Rafael Vieira/FPF)
Após imbróglio no STJD, Estadual pode sofrer modificações para a próxima edição
O modelo de disputa do Campeonato Pernambucano 2023 segue indefinido. Após batalha no STJD, que rendeu vaga ao Petrolina e eliminou provisoriamente o Belo Jardim da competição, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, marcou uma reunião com todos os clubes para esta quarta-feira (28) no intuito de definir o formato da próxima edição do Estadual. Até o momento, o campeonato está marcado para iniciar no próximo dia 7 de janeiro.
Evandro destacou que a reunião será feita por conta do recurso aberto pelo Belo Jardim ao STJD, que só terá um resultado final no dia 21 de janeiro. Como a data de início do Pernambucano está marcada para o início do mês, a organizadora poderia acabar tendo que anular os jogos do time que for derrotado no processo.
“Para iniciar o Campeonato no dia 7 de janeiro com 12 equipes, nós temos o risco grave de iniciar com o Petrolina e no dia 21, quando houver o julgamento do STJD e a decisão for de manter o Belo Jardim, todas as partidas que o Petrolina teria feito até aqui seriam anuladas”, comentou Evandro.
O mandatário também falou sobre o modelo atual, recomendado pela FPF, que conta com 12 clubes e 50 jogos no total. A ideia da Federação é não correr risco de sobreposição das partidas, mas, segundo Evandro, os clubes estariam dispostos a correr o risco para poderem fazer mais jogos.
“A sugestão da Federação era diminuir os números de partidas para que nós não tivéssemos sobreposição de datas, mas os clubes optaram em correr o risco de sobreposição porque eles querem o máximo de jogos possíveis por conta de patrocínio”, iniciou, antes de concluir. “A ideia da Federação era do modelo de campeonato que apresentamos com três grupos com quatro equipes cada para podermos ter só 50 jogos, mas os clubes optaram por outro, com 13 clubes e que chegaria a 70 jogos. A sugestão da Federação era diminuir os números de partidas para que nós não tivéssemos sobreposição de dados mas os clubes optaram em correr o risco de sobreposição de datas porque eles querem o máximo de jogos possíveis por conta de patrocínio”, destacou Evandro.
Para tentar resolver essa situação, o presidente da FPF comunicou que está realizando um estudo para iniciar a competição em um modelo com 13 equipes. A decisão levaria em consideração o desejo dos clubes por mais jogos e seria submetida ao Conselho Técnico, que tem poder de decisão na questão. Se for definido este formato, a competição poderia ter início apenas no dia 21 de janeiro, após confirmação do resultado no recurso do Belo Jardim no STJD.
DP
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