Tite admite falta de Neymar na seleção brasileira, mas destaca: 'A equipe faz a estrela'
"(Neymar) no momento mágico, finta um, dribla, e clareia o jogo. Tem essa capacidade", disse Tite (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Treinador ressaltou que camisa 10 faz falta ao time, mas valoriza o processo de evolução dos demais atletas convocados na Copa do Mundo
As dificuldades que o Brasil enfrentou para superar o sistema defensivo da Suíça foram importantes para deixar claro o quanto Neymar faz falta à seleção brasileira, com lesão no tornozelo, e com previsão de voltar a jogar apenas na fase de mata-mata da Copa do Mundo, o camisa 10 foi exaltado pelo técnico Tite. No entanto,na opinião do comandante, outros atletas estão prontos para manter a sua filosofia de jogo e brilhar no Mundial, a exemplo do volante Casemiro, autor do gol solitário da vitória.
"O sistema se mantém mesmo trocando nomes, e existem três variáveis que a gente utiliza nesse processo todo. Hoje escolheram como a estrela do jogo o Casemiro, e é a equipe que faz a estrela”, iniciou Tite, antes de valorizar Neymar.
“Claro que o Neymar tem atributos diferentes. Ele, no momento mágico, finta um, dribla, e clareia o jogo. Tem essa capacidade. Outros jogadores estão no processo de atingir esse nível. (A equipe) sente, sim, a falta do Neymar, do poderio criativo, ofensivo, mas também tem atletas que possam dar conta do recado", reforçou o treinador da seleção.
Essa confiança de Tite nos seus atletas convocados se reflete em campo. Em dois jogos, o treinador já utilizou 19 dos 26 jogadores convocados para a Copa do Mundo do Catar. Essa utilização do plantel, a propósito, é vista pelo treinador como um ponto forte para a sua seleção.
“Levanta um contexto muito grande, abrangente, que vai desde a qualidade individual e técnica dos atletas, ao contexto do trabalho, do conhecimento, do preparo com a comissão técnica com os atletas e fazer os trabalhos táticos. É bastante complexo, onde o clima que influencia”, destacou Tite. “Essas opções nos dão até trabalho para eleger o atleta (que vai iniciar o jogo), e dá uma confiança muito grande”, completou o auxiliar César Sampaio.
Outro fator que o técnico levantou na entrevista coletiva foi o potencial que os atletas do banco de reservas têm dado à equipe ao longo dos jogos. Bastante elogiados, Rodrygo e Bruno Guimarães foram os que mais ganharam a atenção da opinião pública, num mérito que Tite amplia aos demais atletas que entraram em campo.
“Há um leque de opções, porque tem um processo todo de quatro anos de construção. O trabalho consolida, e há a qualidade individual. No outro jogo (contra a Sérvia) foi o Martinelli, em outras circunstâncias foi o Neymar, o Danilo, e equipe toda traz isso. Sou, por excelência um humanista, e antes do atleta existe o ser humano. Sou assim, é minha caracteristicas. tem gente que se identifica, e tem outros que não”, avaliou o treinador.
“Bruno Guimarães, Gabriel Jesus, Antony. O Alex Telles, por exemplo, entrou muito bem, e em um momento difícil, porque sentiu a perna o Alex Sandro. O próprio Rodrygo também. Essa é a força da equipe, e os atletas que têm entrado têm sido fundamentais”, completou.
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