Dado admite que Náutico passa por uma disputa de resistência na Série B: 'não podemos nos entregar'
Comandante quer o Timbu fazendo a parte dele (Foto: Tiago Caldas/CNC)
Técnico ressaltou que outros clubes também têm passado por dificuldades
Com duas vitórias e sete derrotas nas últimas nove partidas, o Náutico se afundou na lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro e precisa se apegar a um milagre para escapar do rebaixamento. O Timbu precisa vencer praticamente todos os seis jogos que tem pela frente para alcançar os 45 pontos, conhecidos como margem para se salvar. Por outro lado, o técnico Dado Cavalcanti fez questão de ressaltar que outros adversários também não estão passando por um bom momento, além de cobrar efetividade ao time.
“Estamos passando por uma disputa de resistência. Os mais fracos acabam caindo pelo caminho. Igual a gente, ou talvez pior, em termos de momentos, existem alguns clubes. Tem time que em oito jogos só conseguiu uma vitória. Em 10, conseguiu uma. O recorte de 10 jogos faz com que nossa equipe consiga aspirar coisas positivas no campeonato. Não podemos nos entregar, porque fica mais fácil para os adversários. Então, é uma coisa que eu não externo para os atletas. Vejo que muitos clubes estão passando por algo igual ou pior do que o Náutico no momento”.
“O problema do Náutico é pela pontuação mais abaixo. Precisamos tirar uma diferença maior. Mas o momento de alguns adversários do Z4 não é bom. O Operário passa dificuldades, o CSA perdeu o último jogo em casa, o Novorizontino passa por muitas dificuldades. Tem muita gente sofrendo. Vamos pensar jogo a jogo. Depois do jogo vamos ver aonde o resultado nos levou”.
Um ponto em que o comandante alvirrubro precisa ter cuidado e ‘atacar’ no dia a dia é a questão psicológica. Sem conseguir os resultados positivos, o elenco tem uma queda mental e passa a ficar desconcentrado durante os confrontos, levando gols e se abatendo com facilidade.
Os treinamentos durante a semana também podem ser afetados por essa questão. O trabalho de Dado Cavalcanti é fazer o Náutico evoluir dentro de campo e também criar mais confiança para superar os adversários e conquistar os pontos necessários.
“As avaliações internas me trazem esperanças. É claro que precisamos fazer nossa parte, e é o mais importante. É um campeonato longo, de resistência. Precisamos resistir, fazer pressão dos nossos adversários. É resistindo ao desgaste, cansaço, resistindo mentalmente. Assim, ultrapassamos adversários. Tem que se manter na luta. E para se manter na luta precisamos vencer nossa partida. Tem muito time patinando no campeonato, mas o mais importante é que precisamos vencer, somar três pontos”, finalizou.
DP
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