Sem medo de atacar, Claudinei desabafa e não descarta manter 4-2-4 no Sport contra o Brusque
Em busca da vitória como visitante, Claudinei destacou: 'Vamos escolher a equipe para vencer' (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)
'Pode me acusar de tudo, menos de jogar para não ganhar jogos', desabafou o treinador do Sport
A vitória do Sport no Clássico com o Náutico serviu mais do que a simples soma de três pontos para o Leão. Para o técnico Claudinei Oliveira, ela foi um ponto importante para fortalecer suas convicções de estilo de jogo. Ao entrar em campo já com o sistema tático do 4-2-4, que até então só vinha utilizando nos tempos finais contra os adversários, o treinador rubro-negro ressaltou a coragem para adotar uma postura ofensiva em campo.
“Eu acho que podem me acusar de tudo desde que eu cheguei no Sport, menos de não jogar para ganhar os jogos. De não jogar pra frente, de não ser ofensivo. Não. Nossa equipe de não propor jogo, de não finalizar o tempo todo, tentar o gol o tempo todo”, desabafou o treinador após a partida.
No entanto, para seguir sonhando com o acesso, o Sport precisa fazer essa postura gerar resultados práticos. Literalmente, transformar a coragem e a ofensividade, tão pregadas pelo treinador, em pontos. “A gente está perdendo (os jogos), e não fizemos um ponto fora de casa desde que eu cheguei. Coisa que me incomoda bastante, e que não é uma normal na minha carreira, ficar tantos jogos fora sem vencer, ou sem pelo menos empatar”, disse, antes de justificar sua convicção ao escolher uma estratégia de jogo mais ousado.
“Não é por falta de coragem. Se a gente tiver que jogar com o quarteto na frente, a gente vai jogar. Se a gente achar que é melhor jogar com três zagueiros, a gente vai jogar. Com três volantes, a gente vai jogar também. Mas vamos escolher a equipe para vencer”, completou Claudinei.
Ainda de acordo com o treinador, não está descartada a chance de repetir o 4-2-4 já de início diante do Brusque, na próxima rodada, em Santa Catarina. “O jogo está longe ainda. A gente tem que ter calma para tomar as decisões. É uma possibilidade”, iniciou. “A gente mostrou que dá para jogar com quatro jogadores na frente. Se todo mundo ajudar, todo mundo voltar para marcar, dá para jogar dessa forma”, concluiu.
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