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sábado, 3 de setembro de 2022

NÁUTICO - TIME VALENTE

Dado elogia valentia do Náutico em vitória sobre Ituano: 'foi mais na entrega do que na técnica'

Técnico demonstrou felicidade com reencontro do time com as vitórias (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)


Treinador admitiu que o Timbu precisava da vitória independente de desempenho e mostrou felicidade com entrega durante o jogo


A vitória do Náutico diante do Ituano por 2 a 0 trouxe um fio de esperança na luta contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de quatro derrotas seguidas, o Timbu conseguiu os três pontos e se aproximou dos adversários na tabela. O técnico Dado Cavalcanti elogiou a entrega dos jogadores alvirrubros mesmo não tendo um excelente desempenho dentro de campo.

“O jogo foi muito difícil. Algumas variáveis estão muito expostas, mas o jogo ficou mais difícil no decorrer dele. Tínhamos alguns desfalques e vários jogadores que eu sabia que não poderiam terminar a partida. Temos jogadores mais velhos ou sem muita minutagem. Precisamos fazer um jogo no limite. O momento que o Náutico vive traz um peso maior. A primeira bola errada, a torcida mais impaciente, tudo isso traz um peso maior. O adversário tranquilo na tabela colocou o time mais atrás e conseguiu chegar com um pouco de tranquilidade. Foi um jogo mais na entrega do que tecnicamente. Acho que jogamos melhor contra o CSA. A equipe foi valente”

Os dois gols do Timbu tiveram grande participação de atletas que foram acionados no decorrer do confronto. O primeiro foi de Geuvânio, com passe de Pedro Vitor, ambos que saíram do banco de reservas. No segundo, o próprio Geuvânio foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou o pênalti, convertido por Souza.

O comandante alvirrubro apontou a importância destes jogadores para a intensidade do Náutico dentro de campo, além de citar uma recuperação de alguns que não vinham tendo tantas oportunidades. 

“As entradas foram fundamentais na minha visão. Deram um pouco mais de velocidade, de agressividade. Esperei para fazer a última troca porque o João Lucas, o Victor, o Arthur com câimbras, o Souza. Esperei para ouvir quem ia gritar primeiro. Os caras sentem o desgaste, a pressão de sermos o lanterna. Saímos de campo com o sentimento de que somos capazes. Os atletas viram que precisam se doar ao extremo para a gente conseguir resultados como esse”, concluiu Dado.

DP

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