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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS

De virada, Sport vence o Náutico na Ilha, ganha fôlego na Série B e afunda rival na lanterna

Fabinho, autor do primeiro gol do Sport, foi o grande nome do jogo pelo Leão (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)


Leão sofreu gol no início, mas contou com a torcida e a estrela de Love para virar o placar; terceiro rebaixamento Timbu é questão de tempo


Com raça, e com amor. No clássico de bom nível técnico e equilibrado nas estratégias, o Sport contou com a atmosfera dos quase 20 mil torcedores ‘Bombonilha’ e o desencanto de Vagner Love para vencer o Náutico de virada, por 2 a 1. Vitória que faz o time seguir respirando na perseguição ao G4 da Série B, e praticamente decreta o terceiro rebaixamento do rival à Série C.

Além disso, fez o Leão alcançar dez clássicos de invencibilidade, o que não ocorria desde 2003/04, enquanto o Timbu completa o ano sem vencer um arquirrival após 18 anos.

Claudinei mudou a estratégia e começou o jogo no 4-2-4, marcando a saída de bola do Náutico em bloco alto. Uma faca de dois gumes, que o Timbu logo usou a seu favor. Logo com quatro minutos, Geuvânio recebeu nas costas de Sabino, limpou Thyere no lance e fuzilou bem no canto de Saulo.

Nervoso, errando passes, o Sport passou a sentir a pressão da torcida e errar passes. Só chegava na área rival na bola aérea ou nos chutes de fora, devido ao bom encaixe defensivo alvirrubro. Mas aos 20’ a sorte ajudou o Leão. Fabinho arriscou de longe, a bola desviou na zaga e encobriu Jean, que demorou muito a reagir.

O Náutico não sentiu o gol e manteve a boa postura, e tentando atacar. Mas sem Geuvânio, machucado, não aproveitou mais os espaços na defesa rubro-negra. O equilíbrio se manteve até os acréscimos, quando Labandeira, enfim, conseguiu entrar na área em boa jogada diagonal, mas trocou a finalização pela tentativa de pênalti. Daronco e o VAR interpretaram bem o lance forçado, e o amarelo foi bem aplicado ao uruguaio. Empate justo para o que as duas equipes demonstraram no primeiro tempo.

2º tempo

Sem mudanças no intervalo, o Sport voltou mais incisivo. Já com dois minutos, na boa triangulação de Vagner Love, Jean salvou o lance, saindo da meta para fechar bem o ângulo de Labandeira. Love chamou para si a responsabilidade. Primeiro conseguiu uma boa falta frontal, que o travessão impediu o que seria um golaço de Juba aos 12’, pouco antes de ser substituído por Wanderson.

O lance inflamou a massa rubro-negra nas arquibancadas da ‘Bombonilha’, e deu ainda mais ânimo para o camisa 99. Num chute indefensável de Love, o travessão dessa vez retribuiu com ‘amor’ e direcionou a bola nas costas de Jean, para depois romper a linha do gol. O Leão seguiu em cima, tentando matar o jogo. E Love queria mais. Deixou Gustavo na cara do gol aos 21’, mas o chute foi para fora.

Dado, que já havia tentado reforçar a marcação com Jr Tavares, agora resolveu se lançar ao ataque nas últimas fichas. Ainda tentou lançar Kieza e Pedro Vitor. Sem sucesso. Vitória que renova o fôlego do Sport, e impõe ao Náutico a realidade de planejar o difícil 2023.

FICHA DO JOGO

Sport 2

Saulo; Eduardo (Ezequiel), Sabino, Rafael Thyere e Sander; Ronaldo (William Oliveira), Fabinho; Luciano Juba, Labandeira (Wanderson), Vagner Love (Denner) e Gustavo Coutinho (Kayke). Técnico: Claudinei Oliveira.

Náutico 1

Jean; Victor Ferraz, Wellington, João Paulo e João Lucas (Pedro Vitor); Souza, Thomaz (Jr Tavares), Richard Franco (Jobson) e Jean Carlos; Everton Brito (Kieza) e Geuvânio (Júlio). Técnico: Dado Cavalcanti.

Local: Ilha do Retiro, no Recife-PE
Arbitragem: Anderson Daronco (FIFA-RS)
Assistentes:  Rafael da Silva Alves (FIFA) e Leirson Martins (ambos RS).
VAR: Rafael Traci e Johnny Oliveira (ambos SC).
Gols: Fabinho (20’| 1ºT) e Vagner Love (16’| 2ºT)(S); Geuvânio (4’|1ºT)(N).
Cartões amarelos: Labandeira (S); Jean Carlos, Richard Franco (N).
Público: 19.521 torcedores
Renda: R$ 641.735,00

DP

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