Abílio Diniz diz que sofreu o maior golpe da sua vida
A morte do empresário João Paulo Diniz, 58 anos, filho de Abílio Diniz, vítima de um infarto fulminante, levantou algumas dúvidas entre as pessoas. Como uma pessoa atlética, com um bom condicionamento físico, amante de esportes, e praticante assíduo pode sofrer um ataque do coração?
Segundo matéria publicada no jornal O Globo pelo jornalista Lauro Jardim, o filho do milionário tinha um diagnóstico de hipertrofia no miocárdio desde os 28 anos. A doença foi relatada no livro de Abílio Diniz “Caminhos e escolhas”, lançado em 2004. A passagem escrita por Bernardino Tranchesi, o cardiologista de João Paulo Diniz, diz que foi recomendado que “ele não praticasse mais nenhum tipo de esporte. Nada. Nem atravessar a rua correndo ele podia, sob pena de morrer de um ataque fulminante”. Abaixo, confira o texto publicado por Abilio em suas redes sociais, uma bela homenagem ao filho.
Ontem, a vida me deu o golpe mais duro que eu poderia receber e eu estou completamente sem chão. A dor que eu sinto é inexplicável. Meu filho João Paulo me deixou aos 58 anos, invertendo a lei natural da vida.
O João era aquele cara que todo mundo gostava de ter por perto. Um atleta de respeito, que amava praticar qualquer tipo de esporte, assim como eu. Desde cedo, o esporte foi uma das nossas maiores conexões. Sempre sorridente, era um filho maravilhoso e que se tornou um dos meus melhores amigos. Um pai muito amoroso para os seus 4 filhos e um marido muito companheiro para a nossa querida Aninha.
Filho, peço a Deus que te receba com muita luz e dê forças para toda a nossa família enfrentar este momento tão triste e doloroso. João, eu te amo muito, meu filho, e sempre te amarei profundamente. Obrigado pelos 58 anos que você passou comigo, sendo meu grande companheiro.
Não sei como vou conseguir viver sem você, mas sei também que, de alguma maneira, tenho que conseguir em nome da minha mulher, meus filhos, netos e bisnetos.
Agradeço todas as mensagens de carinho que tenho recebido, elas me ajudam a ter coragem para seguir em frente.
Um abraço, Abílio.
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