Último camisa 10: Chiquinho volta ao Santa Cruz para reocupar espaço vago desde a sua saída
Tricolor não conseguiu emplacar um meia com as características do jogador, que volta ao Arruda pouco mais de um ano depois
O cenário é diferente e a responsabilidade ainda maior. Um ano e nove dias depois, Chiquinho está de volta ao Arruda. Dessa vez, o meia encontra um Santa Cruz na Série D, vivendo um contexto ainda mais difícil, mas com objetivos semelhantes aos que estavam traçados durante a sua primeira passagem. O Tricolor segue perseguindo o acesso de divisão. E a volta do jogador pode ser determinante em meio ao desafio. Isso porque os números e o rendimento provam que a equipe coral sentiu saudade de um camisa 10.
Entre as temporadas 2020 e 2021, Chiquinho somou 46 jogos pelo Santa, com direito a 14 gols marcados e seis assistências distribuídas. Mas, para além das estatísticas, o meia foi, enquanto esteve no clube, o jogador mais regular. Importância vista, claro, durante a primeira estadia do jogador no Arruda. Mas, ainda mais evidente se levar em conta que o Tricolor não conseguiu emplacar um camisa 10 desde a saída do jogador.
Em meio aos testes, o meia-atacante Hector Bustamante e o centroavante de ofício Wallace Pernambucano chegaram a jogar mais centralizados. Só que ainda assim faltava algo. Após somadas tentativas, Roberto conseguiu conduzir a equipe com Tarcísio e Jaílson no setor antes ocupado por Chiquinho. A dupla até conseguiu ensaiar bons momentos, mas pouco durou, já que o Santa foi não conseguiu subir de divisão e o elenco passou por grande reformulação.
Para a atual temporada, apenas Tarcísio permaneceu. E, logo de início, foi o nome escolhido pelo comandante Leston Júnior para a função do 'camisa 10'. Apesar de bastante utilizado - presente em 22 dos 23 jogos da equipe até o momento -, o meia foi inconstante. Nesse cenário, chegou a alternar posição com Esquerdinha, que já deixou o Arruda. João Henrique, peça de ofício para a posição, pouco foi utilizado.
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