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Dal Pozzo e o desafio de encontrar equilíbrio no desempenho entre o sistema ofensivo e defensivo

Dal Pozzo reconhece o desempenho ruim do ataque do Sport. (Foto: Anderson Stevens/Sport)

Leão possui a melhor defesa da Série B, enquanto as atuações do ataque vem sendo bastante criticada pela torcida

Voltando de uma sequência de dois jogos fora de casa, onde conseguiu quatro dos seis pontos fora de casa, o Sport terá pela frente mais duas partidas em casa antes de uma maratona pesada contra equipes que devem ser rivais diretos na disputa pelo acesso. Por isso, o técnico Gilmar Dal Pozzo terá que encontrar um equilíbrio no desempenho do sistema ofensivo e defensivo para conseguir os resultados positivos.

Atualmente, o setor mais criticado do Sport, e que vem tendo atuações abaixo da expectativa, é o ataque. Com seis gols marcados, em oito rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro disputadas até aqui, a equipe rubro-negra tem uma média baixa de 0.6 grandes chances criadas por jogo. Um número inferior para um clube que atualmente ocupa a 2ª colocação e tem como objetivo o acesso à Série A e o título da Segundona.

Por outro lado, o Sport assumiu isoladamente a liderança da melhor defesa da atual edição da Série B, após completar três jogos consecutivos sem ser vazado, com dois gols sofridos em oito partidas. Desde a era Gustavo Florentín, a composição da linha defesiva é única unanimidade por parte dos torcedores rubro-negros, que sabem que podem contar com atuações individuais sólidas de seus atletas.

Diante da realidade de desequilíbrio entre os setores, Dal Pozzo reconheceu que precisa evoluir o sistema ofensivo para as próximas partidas. Porém, destacou que problemas físicos, causados pelas lesões que alguns atletas enfrentaram, estão interferindo no rendimento desses jogadores.

“É um setor que ainda temos que melhorar. É um setor que estamos sofrendo muito por conta de lesões. Tem jogadores que, depois do jogo contra o Criciúma, nós encontramos dificuldades com atletas lesionados, principalmente do meio para frente, como são os casos de Denner, Giovanni, Everton (Felipe), Thiago (Lopes), Bill, além do Kayke, que busca sua melhor forma física. Eu citei seis jogadores que não estão em suas melhores condições físicas e se o atleta não está numa condição física ideal, o desempenho dele não é de excelência”, disse o treinador rubro-negro.

“Então, nós encontramos muita dificuldade por conta da sequência de lesões e, principalmente, por conta da falta de tempo de trabalho. Essa semana foi bastante difícil porque passamos a maior parte do tempo viajando, sem o tempo ideal para trabalhar os atletas, mas se preocupando na recuperação das viagens. Agora, vamos ter mais tempo de trabalho e mais opções para melhorar nesse setor ofensivo”, encerrou o comandante.

DP