NÁUTICO - ATAQUE SEM GOLS

Falta de efetividade: Náutico é o time que mais finaliza, mas tem o sexto pior ataque da Série B

Ataque do Timbu só marcou seis gols na competição (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Timbu tem apenas seis gols em nove jogos e entrou na zona de rebaixamento ao término da rodada

O término da 9ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro marcou a entrada do Náutico na zona de rebaixamento, com nove pontos. A campanha irregular até o momento pode ser ilustrada pela falta de efetividade do ataque da equipe. O Timbu é o clube com a maior média de finalizações por jogo da competição, com 16.8, ficando à frente, inclusive, do líder Cruzeiro, que possui 16.7 de média.

Em contrapartida, o time alvirrubro não vem conseguindo transformar as finalizações em bolas nas redes dos adversários. Com apenas seis gols, o Náutico tem o sexto pior ataque da Segundona, com menos gols do que Tombense e Vila Nova, clubes que estãobaixo na classificação. A equipe da Avenida Conselheiro Rosa e Silva só conseguiu marcar mais de um gol em apenas dois confrontos do certame, diante do CRB e do Operário. 

Apesar de poucos tentos feitos, o Timbu vem atuando da maneira que se acostumou desde a última temporada. Com linhas de marcação mais altas, pressionando o oponente, o time vem conseguindo ter a posse de bola para criar as oportunidades, sendo o terceiro clube com maior média do quesito, com 53.7% por partida. Entretanto, os jogadores têm esbarrado nas defesas e não têm tido êxito na parte ofensiva. Para se ter uma ideia, mesmo com cinco dos seis gols sendo de atacantes, nenhum nome vem sendo destaque na Série B, com uma queda de produção até do camisa 10 Jean Carlos.

O que ficou de alento do empate contra o Ituano, na última quinta-feira, foi um maior equilíbrio entre o setor defensivo e ofensivo da equipe comandada por Roberto Fernandes. O treinador optou por entrar com quatro homens no meio campo, sendo três volantes, e teve Richard Franco como uma surpresa positiva durante o confronto. Há a possibilidade do comandante manter a mesma formação, dando mais liberdade para Rhaldney e Jean Carlos. 

DP