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quarta-feira, 27 de abril de 2022

SANTA CRUZ - FATOR PSICOLÓGICO

Após 'golpe duro', Santa Cruz precisará de resgate psicológico para reagir na Série D

A saída para se recuperar pode vir justamente do apoio da torcida (Foto: Rafael Melo/SCFC)



Além da derrota para o ASA, a dura lesão do atacante Ariel também abalou o grupo psicologicamente, segundo o executivo Marcelo Segurado


Depois do empate fora de casa na estreia, a expectativa para o primeiro jogo do Santa Cruz no Arruda, pela Série D 2022, era de recuperação. Porém a frustração da derrota para o ASA abalou os tricolores tanto externa quanto internamente. Por todo o contexto da partida, o elenco de atletas precisará o quanto antes de um resgate psicológico, uma vez que a Série D é uma competição de curto prazo, sem tempo para lamentar derrotas doloridas.

O executivo de futebol do clube, Marcelo Segurado, reconhece o peso que o resultado teve para o elenco. Ao ponto de enxergar como o maior revés da temporada até aqui, pior até que a goleada sofrida em casa para o Retrô por 4 a 0, e a eliminação no Pernambucano para o rival Náutico. “O que a gente pede nesse momento é que a torcida entenda que o ambiente aqui dentro é de cobrança, de muita responsabilidade. O elenco sentiu. Sentiu sim. A gente não tinha tomado uma ‘porrada’ dessas”, destacou Segurado.

“Acho que essa derrota, da maneira que ela foi, pegou muito forte. Tínhamos uma consciência de que faríamos um grande jogo, com um resultado positivo. Foi frustrante para o torcedor, mas tenho certeza que também foi frustrante para nós aqui dentro”, reforçou.

Outra situação que abalou o time psicologicamente, de acordo com o executivo, foi a dura lesão do atacante estreante Ariel. “Ele estava bem no jogo e encaixou nos minutos iniciais. É um cara de grupo e a perda dele, da maneira que aconteceu, mexeu muito com o emocional do elenco. Basta ver que tomamos o primeiro gol na sequência da lesão. Na bola parada, onde não tinha perigo algum, houve um momento de indefinição em função até mesmo daquele momento do jogo, de ter perdido o companheiro. Isso mexe com o jogador.”

E a saída para se recuperar pode vir justamente do apoio da torcida, que mais uma vez, no sábado, deu provas do apoio ao time. "Temos que enaltecer a presença da torcida. Abraçou, veio, apoiou, e isso é um fator que a gente tem que levar em consideração. Enaltecer e se cobrar ainda mais em função dessa participação, e esse amor que a torcida tem pelo clube", apontou o executivo coral.

DP

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