SANTA CRUZ - AS DESCULPAS DE SEMPRE

Leston Jr vê Santa dominante contra o ASA e lamenta decisões ofensivas: 'Faltou capricho'

(Foto: Rafael Melo/SCFC)

Técnico coral discutiu falta de eficácia nas chances criadas pela equipe

O domínio em campo não foi suficiente para que o Santa Cruz saísse com a vitória na tarde deste sábado, diante do ASA, no Arruda. Na derrota por 2 a 1, a equipe tricolor levou o gol fatal nos últimos suspiros da partida e segue sem vencer no Brasileiro da Série D. Na coletiva após o jogo, o técnico Leston Júnior lamentou as tomadas de decisões em meio às inúmeras chances criadas. Para o comandante coral, 'faltou capricho' na finalização das jogadas.

"Faltou uma conclusão melhor. No último passe, no domínio, na bola que sobrou na entrada da área. Faltou isso. Porque os outros aspectos aconteceram. Volume, empurrou para trás, circulou, chegou diversas vezes. Tivemos mais que o triplo de escanteios do que o adversário, mais faltas próximas à área. Faltou a gente ser mais assertivo no acabamento das jogadas. Tivemos o controle do jogo. Jogamos praticamente os 90 minutos no campo deles. Um adversário muito fechado, marcando muito baixo, tirando, inclusive, possibilidades de profundidade nossa. E nós tivemos que trocar passes para tentar achar espaço", avaliou. 

"Faltou um pouco de efetividade, um melhor último passe, um melhor cruzamento. A bola passou algumas vezes dentro da área e a gente poderia ter tido uma capacidade de infiltração, de pisar com mais um homem na área, talvez, para preencher melhor aquele espaço. E depois que sai o gol, tivemos uns cinco minutos de instabilidade", continuou. 

SAÍDA DE ARIEL 

Leston precisou mexer no time ainda no começo do primeiro tempo. Após choque forte com o goleiro Raílson, do ASA, o atacante Ariel fraturou a perna. Com a baixa inesperada, o treinador optou por um substituto com valências diferentes da do estreante. Na visão do treinador, o time sentiu a saída do extremo, mas não se deixou abalar emocionalmente.

"Tivemos que mudar ali, estrategicamente. Colocar mais um meia para que a gente pudesse continuar trocando passes mas também tendo a possibilidade de um jogo vertical com o Esquerdinha. Mas a tônica do jogo foi essa. Ficamos em cima. E quando você agride muito, busca o gol, em algum momento você acaba ficando vulnerável. Foi o que aconteceu no lance do segundo gol. Mas a gente poderia ter sido mais eficaz", lamentou.

DP