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Dupla suspeita de assaltar e arrastar idosa na Tamarineira é solta mesmo após confessar crime

Os presos foram conduzidos para a Delegacia de Casa Amarela - Foto: Reprodução

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), os homens foram liberados por falta de flagrante

Os dois homens supeitos de assaltarem e arrastarem uma idosa de 65 anos pela rua Gomes Coutinho, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, foram soltos mesmo depois de confessarem o crime.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), os homens foram liberados por falta de flagrante e por não haver mandado de prisão em aberto contra eles. A vítima do crime também não havia validado o Boletim de Ocorrência (B.O) em uma delegacia.

O crime ocorreu no dia 25 de janeiro. Câmeras instaladas nas proximidades flagraram o momento em que a idosa, acompanhada do neto de 7 anos, seguia pela calçada. Segundos depois, dois homens em uma bicicleta se aproximaram. O suspeito que estava no bagageiro abordou a mulher, puxou a bolsa da vítima, e a arrastou pela rua, até conseguir pegar o objeto e fugir.

Segundo a PM, um levantamento realizado pelo Serviço de Inteligência revelou que um dos envolvidos estava escondido na rua do Rio, na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife. Equipe do 11º Batalhão foi ao local e realizou a prisão do suspeito. O segundo envolvido do crime foi detido durante uma ação da Polícia Civil.

De acordo com a PCPE, é importante o registro de B.O por parte das vítimas e/ou verificação da validação dos registros feitos pela Delegacia Interativa.
"Na Delegacia pela internet, a pessoa que registrou o caso precisa aguardar até 24h para que um policial analise as informações e valide o Boletim de Ocorrência, enviando para o e-mail cadastrado pela vítima", informou a PCPE por meio de nota.
A corporação afirmou que, no entanto, houve o registro do Boletim de Ocorrência realizado pela Delegacia de Casa Amarela, coordenada pelo delegado Carlos Couto, e todas as providências relacionadas ao fato seguem sendo tomadas. A PCPE não informou se a formalização do B.O foi feito antes ou depois da soltura dos suspeitos.