Jurídico do Santa Cruz entra com mandado de segurança para conseguir liberação do Arruda
Medida tem caráter de urgência e deve ter um parecer nesta quarta-feira
Após a vistoria da Polícia Militar novamente reprovar as condições do estádio do Arruda, o departamento jurídico do Santa Cruz entrou com um mandado de segurança para obter a liberação do campo de jogo. A ação tem caráter de urgência e deve contar com um parecer da Justiça ainda nesta quarta-feira - véspera do duelo contra o Afogados.
“A gente distribuiu o mandado de segurança hoje de madrugada, aproximadamente à 1h da manhã. A expectativa é que já tenha uma decisão liminar ainda nesta manhã ou no início da tarde, para que aí provoque efeitos de liberar o estádio no jogo de amanhã. Estamos trabalhando forte nisso”, explicou o diretor jurídico do Santa Cruz, Lucas Valença.
Na nova vistoria, as restrições do estádio, que antes eram cinco, caíram para três. A primeira diz que o clube não apresentou o Atestado de Regularidade nem o Laudo de Segurança Anual do Corpo de Bombeiros. A outra fala que foram encontrados, nas partes internas e externas do estádio, objetos e materiais que podem colocar em risco a integridade física de torcedores e demais atores integrantes da praça desportiva. Por fim, o laudo dispõe que não foi apresentado o contrato da utilização de profissionais orientadores de público para cada evento.
O Santa Cruz, por outro lado, discorda dos motivos apresentados pela PM para vetar o estádio. Tanto é que ingressou com o mandado de segurança para fazer valer seu direito. De acordo com o diretor jurídico do clube, Lucas Valença, duas das três restrições já foram solucionadas, enquanto a outra, que versa sobre os objetos no estádio, ainda está no prazo para ser cumprida.
“A gente discorda do laudo da PM, porque reprovaram o Santa Cruz por três motivos. Esses três motivos são a não existência de um laudo do Corpo de Bombeiros, mas que na verdade existe. E esse laudo foi apresentado à PM. Comprovamos mediante um protocolo feito no próprio Batalhão de Choque”, disse o diretor, que também esclareceu as demais restrições.
“O segundo (motivo) são supostos objetos que ficam no estádio, mas que estamos no prazo para cumprir. São objetos que também estão em outros estádios, e nós temos facilidade de remoção, porque são decorrentes das melhorias que estamos fazendo. É como se fossem restos de obra. E terceiro seria um contrato de prestação de serviços de orientadores, que a gente também apresentou à PM. É um problema que já está sanado, e a PM nunca cobrou de nenhum outro clube”, concluiu.
DP
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