Feliz com opções no Santa Cruz, Leston Júnior atinge 85% de rodagem no elenco tricolor
"Eu estou muito feliz com as opções que a gente tem tido", disse Leston (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
Técnico aponta a semana de treinos como fator principal para escalar onze titulares
Liderando o Campeonato Pernambucano, o técnico Leston Júnior mostra satisfação com o elenco do Santa Cruz. Não somente pelos números positivos da equipe no Estadual, no bom aproveitamento de 72% dos pontos e no melhor ataque de 16 gols marcados. Um outro fator que tem arrancado elogios do treinador tricolor é o fato de que o bom rendimento não fica restrito a apenas onze atletas, mas sim ao elenco em geral.
A rodagem de peças é evidente nos números do Santa ao longo do Pernambucano. Dos 28 jogadores que o elenco conta regularmente nos treinos, 24 já foram acionados em campo por Leston. Apenas os goleiros Jaime e Geaze, o zagueiro Guedes - promovido da base - e o lateral Marcos Martins - lesionado - não foram utilizados, o que dá uma porcentagem de 85% de utilização das peças.
E desses 24, apenas cinco foram titulares de forma absoluta nas seis partidas disputadas pelos corais até aqui. Os atacantes Walter e Matheuzinho, os meio-campistas Tarcísio e Rodrigo Yuri, e o zagueiro Alex Alves. Este último, inclusive, é o único atelta que atuou em todos os minutos do Tricolor na temporada, sem ao menos ser substituído ao longo dos jogos.
Até mesmo no gol, onde é de costume no Brasil a manutenção de um único goleiro ao longo do ano, com raras trocas por lesão ou suspensão, o treinador coral tem promovido um rodízio entre Jefferson e Kléver.
"É muito bom ter muitas opções e a gente tem tido boas opções. Tanto no setor ofensivo quanto no defensivo. Em que pese a gente ter perdido o (Dudu) Mandai e o (Marcos) Martins. Mas eu estou muito feliz com as opções que a gente tem tido. Feliz com o dia a dia, com a entrega dos jogadores. Isso facilita um pouco o nosso trabalho na hora de definir os onze jogadores que iniciam o jogo", destacou Leston, antes de condicionar as escalações ao desempenho dos jogadores ao longo da semana de treinamentos.
"O que gera dúvida é a semana. É uma relação que vejo muito questionamento, de um modo geral. Sobre a meritocracia, essa coisa toda. E eu só consigo estimular a meritocracia à medida em que o treino tenha a sua importância. Então, às vezes, as tomadas de decisão sobre quem escalar ou de quem utilizar em determinado momento do jogo, está muito mais relacionado ao contexto do treino. Ao que a gente faz no dia a dia. À forma que o jogador responde aos estímulos que a gente dá", completou o treinador coral.
DP
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