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sábado, 26 de fevereiro de 2022

CARNAVAL 2022

Ausência do Galo Gigante na ponte Duarte Coelho traz saudades aos foliões

Ponte Duarte Coelho vazia em plena véspera de Zé Pereira                                                                                                                                                                                              - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco


Pela segunda vez consecutiva, a alegoria gigante não foi montada, assim como o Galo da Madrugada não vai sair



A ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, é o local onde o Galo Gigante é erguido anualmente, instaurando a alegria dos foliões e anunciando o início de um Carnaval tipicamente pernambucano e saudando a tradicional saída do Galo da Madrugada, no Sábado de Zé Pereira.

Maior bloco de rua do mundo, o Galo da Madrugada não ocupará as ruas pelo segundo ano consecutivo por causa da pandemia de Covid-19. Assim como não foi montada a figura do Galo Maestro na Duarte Coelho.

Nesta sexta-feira (25), a ponte estava quase vazia. No local onde antes estaria erguido o Galo Gigante, diante de olhares de foliões e curiosos, ficou apenas a lembrança. Os pedestres que passavam pela ponte sentiam a saudade da estrutura gigante, do bloco que sairia no dia seguinte e de toda a folia.

“Já faz dois anos que essa pandemia está no mundo e é muito triste que o Carnaval não esteja nessa via. Estou com saudades, não só eu mas todos os pernambucanos”, disse o trabalhador rural de 22 anos Francisco Sotero.

Romero Azevedo tem 46 anos e faz parte da Academia da Cidade. Ele segue com os amigos que fez na Academia todos os anos para a ponte Duarte Coelho, assistir ao Galo Gigante ser erguido. "Antes, umas 6h30, 7h, eu estava aqui com a Academia da Cidade para ver o Galo ao som da orquestra. Ela tocava para a gente, chegávamos e ficavamos brincando. Agora é uma tristeza, o pernambucano tem frevo nas veias”, contou ele.

Outro amante do carnaval , é José Flaviano Fonseca, conhecido como “Tampa” e vestido com roupas coloridas e enfeitadas com tampinhas de garrafa, ele lamentava não poder pular carnaval como sempre fez.

“Eu estaria alegre, com o som tocando, o Galo na ponte, que é uma tradição. Já faz dois anos que não tem nada disso, mas eu não fico em casa não, venho para cá com a minha fantasia, é muita saudade! Se Deus permitir, ano que vem a gente vai estar no Galo da Madrugada, mostrando para todo o Brasil o maior bloco do mundo. O carnaval é isso, alegria”, afirmou ele.

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