Ataque xenófobo
Num texto com viés preconceituoso, num site no qual assina uma coluna, disse que só poderia ser uma piada de mau gosto um sanfoneiro virar vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Eu conheço Gilson desde a época em que tocava sanfona na sua banda Brucelose. É uma pessoa honrada. O patrimônio que tem hoje, incluindo emissoras de rádio, hotel, fazendas de coco e de criação de animais, é resultado da poupança que fez no auge da sua banda.
Casado com uma médica, Gilson leva uma vida de classe média alta. Não é rico, mas tudo que tem é anterior à sua entrada na vida pública, que se deu, vale a ressalva, em consequência de uma velha e sólida amizade com o presidente da República desde o tempo em que ele era um deputado sem muito espaço na mídia.
Não sabe o jornalista que fez o ataque racista, porque vive enfurnado em Brasília e, quando sai, se isola na paradisíaca praia dos Carneiros, litoral Sul do Estado, onde os Campos se lambuzaram e aglomeraram, Gilson é um dos melhores auxiliares do primeiro escalão federal. Com ele, mesmo num ambiente desmotivado pela pandemia, o turismo brasileiro deu um salto de qualidade no exterior e internamente.
Com ele no Turismo, houve a validação do Brasil como sede do primeiro escritório regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) para as Américas. Outra decisão importante foi a instalação de um escritório da Embratur em Dubai para divulgar o Brasil para o Oriente Médio. Com ele, avançaram também as tratativas para que empresas aéreas internacionais operem no Brasil, inclusive para voos domésticos. Em viagem aos Emirados Árabes Unidos, o ministro alinhou junto a companhias locais a possibilidade de ampliação de voos, especialmente para o Nordeste.
Em Madri, durante a participação em reunião da OMT, o ministro Gilson se reuniu com o Grupo Ávoris, que é dono da Iberojet, para discutir voos entre a capital espanhola e o Nordeste brasileiro. “O mundo percebeu que somos a melhor oportunidade para o Turismo no pós-pandemia. Nada se compara ao nosso País”, disse, na ocasião.
O ministro do Turismo também trabalhou para diminuir a burocracia e o peso das costas dos empresários. “São eles que geram empregos e fazem a cadeia do setor funcionar, gerando, com isso, emprego e desenvolvimento para quem atua na ponta”, sustenta. Várias ações foram tomadas, como a articulação para a autorização do uso no Brasil do combustível de aviação JET-A, uma demanda de décadas do segmento aéreo.
No último dia do ano 2021 foi anunciada a publicação de Medida Provisória que reduz as alíquotas sobre o IRRF de leasing de aeronaves e motores a partir de 1º de janeiro de 2022. A taxa foi reduzida de 15% a zero nos próximos dois anos. A partir de 2024 as alíquotas terão um acréscimo gradual de 1% ao ano. Ou seja, será de 1% em 2024, 2% em 2025 e de 3% em 2026.
A medida beneficia diretamente as companhias aéreas, impactando indiretamente toda a cadeia produtiva do Turismo e garantindo a permanência de milhares de empregos.
Gilson articulou para assegurar a isenção de tributos federais de importação de veleiros novos e usados e, também, para a importação de jet-skis. “Com esse aumento, teremos mais embarcações, maior número de marinas, melhoria da infraestrutura e, consequentemente, mais empregos”, lembrou.
Outra medida que impactou diretamente nas atividades turísticas foi a instalação de 15 antenas de wi-fi em Fernando de Noronha (PE), um pedido antigo de moradores e visitante da Ilha. A ação só foi possível graças ao trabalho articulado entre os ministérios do Turismo e das Comunicações.
Em julho, no Parque Estadual do Cantão, em Caseara (TO), o ministro lançou a campanha promocional “Turismo em Natureza” para reposicionar o País no segmento. Com o slogan “Viaje pelo Brasil. Gigante pela própria natureza”, as peças publicitárias tiveram foco na experiência do viajante e na importância de se praticar um Turismo consciente, sustentável e seguro no momento de retomada.
E por todas as cidades por onde passou, no Brasil e no Exterior, Gilson destacou o Turismo de natureza e o potencial do País, mostrando nestas oportunidades, inclusive, imagens de satélite e dados oficiais que apontam a preservação ambiental local. “Quando colocam um cartaz do Brasil com o de qualquer outro país a lapada é grande. Ninguém quer competir com a gente. Somos o país mais preservado do mundo. Para se ter uma ideia, 66% do nosso território está preservado igual a quando Jesus Cristo veio à Terra”, afirmou.
Sobre as obras de infraestrutura turística, o Ministério do Turismo investiu R$ 805,9 milhões, com a entrega de 734 obras. Em 2021, também foram iniciadas outras 355 obras de infraestrutura turística com recursos do Ministério do Turismo em todo o País, fruto de um investimento de R$ 186 milhões.
O MTur administra, atualmente, uma carteira de cerca de 3,1 mil trabalhos do tipo no Brasil. Os projetos envolvem repasses de R$ 3,4 bilhões, dos quais cerca de R$ 1 bilhão já foi executado. “Continuaremos na nossa tarefa de respeitar os recursos dos pagadores de impostos: não temos a vaidade da paternidade da obra, mas o compromisso com a entregas que voltam para o uso da população”, afirmou.
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