Executivo de futebol do Santa Cruz garante que a diretoria tem cumprido o teto salarial
Segurado é quem está à frente das negociações por reforços (Foto: Rafael Vieira/Santa Cruz)
De acordo com o executivo de futebol Marcelo Segurado, a diretoria tem cumprido à risca o teto de gastos estabelecido no planejamento
Devido ao baixo orçamento previsto para a temporada, o Santa Cruz estabeleceu um limite de R$ 350 mil na folha salarial de todo o departamento de futebol (elenco e comissão técnica). De acordo com o executivo Marcelo Segurado, a diretoria tem cumprido à risca o teto de gastos estabelecido no planejamento. Até o momento, o clube contratou 18 jogadores e continua no mercado em busca de pelo menos mais um reforço, mas sem “fazer loucuras”.
“A montagem do elenco é feita dentro da responsabilidade do que nos foi passado. Nós não vamos fazer loucuras. Vamos contratar o melhor dentro daquilo que a gente tem condição de trazer. Estamos formando um elenco praticamente novo. Foram 18 contratações, isso não é fácil de ser feito, é uma estruturação que precisa ter muito cuidado, porque são jogadores que nunca jogaram juntos e a gente vai ter pela frente uma temporada difícil”, explicou.
Apesar do investimento baixo para a montagem do elenco, o executivo de futebol do Santa Cruz defendeu as contratações feitas pela diretoria. Marcelo Segurado acredita que o time comandado pelo técnico Leston Júnior vai ser competitivo em 2022. “Não vamos furar o teto porque nós temos responsabilidade de gestão, mas também entendemos que estamos montando um elenco competitivo dentro das nossas possibilidades”, destacou Segurado.
O Santa Cruz atualmente tem três principais fontes de renda: patrocinador master, quadro de sócios e os royalties da fornecedora de materiais esportivos. Para conseguir cumprir com os salários dos jogadores, a diretoria ainda busca novos patrocinadores para estampar o uniforme do time. A renda de bilheteria, prevista pelo clube no início da temporada com a volta do público aos estádios, sofreu um impacto. Isso porque o governo do estado limitou a presença dos torcedores nos jogos para três mil pessoas, tendo em vista o aumento do número de casos de Covid-19.
“O planejamento do elenco já foi feito. A busca pelo mercado está dentro do orçamento do que nos foi estabelecido. Esse fato agora da redução do número de torcedores afeta o comprometimento financeiro da instituição com um todo, não só do departamento de futebol. Mas estamos dentro do parâmetro do que foi colocado para a gente dentro das limitações. Estamos buscando permanecer dentro daquilo que nos foi proposto para que a gente tenha responsabilidade com a instituição”, completou o dirigente.
DP
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