PSDB dá aval para federação com Cidadania
“Temos um levantamento preliminar que indica que essa federação com o Cidadania é bem-vinda. Precisamos avançar agora no regramento para essa convivência. O Cidadania tem sido parceiro importante do PSDB e há convergência política tanto em eleições quanto na atuação no Legislativo”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.
Os dirigentes da legenda defenderam celeridade no desfecho das negociações para que, se o casamento sair do papel, as siglas possam definir rapidamente as chapas que vão disputar as eleições estaduais e nacionais.
Além de Araújo, o secretário-geral do PSDB, Beto Pereira, e os líderes do partido na Câmara, Adolfo Viana (BA), e no Senado, Izalci Lucas (DF), estão responsáveis por conduzir as conversas, “com o objetivo de mapear PSDB e aparar eventuais arestas regionais”.
Na semana passada, a Executiva Nacional do Cidadania aprovou que a legenda componha uma federação com outra sigla pelos próximos quatro anos. Além do PSDB, o Podemos, o MDB e o PDT também estão no radar do partido comandado por Roberto Freire para uma eventual aliança.
Com bancada menor na Câmara, o Cidadania pode ficar sem tempo de propaganda no rádio e na televisão e sem acesso aos recursos do fundo partidário nas eleições dos próximos anos caso não consiga eleger pelo menos 11 deputados federais em 2022. A aliança com outras legendas poderia aumentar as chances de atingir a cláusula de desempenho.
Após o aval para que as negociações com outros partidos avancem, uma comissão foi formada para sentar à mesa com representantes das quatro legendas que já demonstraram disposição em se unir ao Cidadania.
Há uma nova reunião da Executiva do partido marcada para 1 de fevereiro. A expectativa é que o grupo apresente um parecer sobre as conversas e indique qual seria a melhor opção para a legenda se vincular pelos próximos quatro anos.
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