Fama de mau pagador e baixo orçamento: Segurado revela 'trabalho de convencimento' com reforços
Tricolor conta com 13 contratações oficializadas para a temporada 2022
Restando três dias para o fim de 2021, o trabalho no Arruda segue a todo vapor. Após uma atual temporada desastrosa, a diretoria coral quer mostrar que aprendeu com os erros e acertar no planejamento para 2022, que tende a ser um dos anos mais difíceis da história do clube. Para isso, os objetivos andam alinhados. No futebol, por exemplo, acertar nas contratações é peça-chave para, além de uma maior probabilidade de sucesso dentro de campo, não se comprometer financeiramente. O percurso, no entanto, tem sido difícil.
Com 13 contratações oficializadas até o momento, o clube ainda busca mais três peças para fechar o elenco coral visando a segunda parte da pré-temporada, com data marcada para o dia 3 de janeiro. Logo, o clube deve encerrar o ano com 16 contratações - duas muito próximas de serem concluídas, casos do goleiro Jefferson e do zagueiro Diego Silva. Nesse cenário, o executivo coral Marcelo Segurado, em entrevista à Rádio Clube, abordou as dificuldades enfrentadas pelo clube na montagem do elenco. Do calendário vazio à fama de mau pagador, o Tricolor precisou fazer um 'trabalho de convencimento', como definiu o representante.
"Foi muito difícil. O atleta pode esperar outras situações, aguardar, procurar outras possibilidades. Então, é uma dificuldade muito grande. Os jogadores gostam de ter calendário, principalmente pela questão de mercado. Nós só temos duas competições. E, nesse cenário de gestões que não pagavam salários, é uma situação que o Santa Cruz carrega por muito tempo. Atrapalha bastante esse histórico. Tem o orçamento, também. Muito pequeno. Então, a gente tem que se apoiar em cima disso. São fatores que dificultam. Mas não gosto de ficar reclamando. Temos que achar soluções e do limão fazer uma limonada", disse.
As dificuldades, no entanto, não comprometeram o planejamento para 2022 iniciado ainda em outubro. De acordo com Segurado, a montagem do elenco está dentro do contexto imaginado. "Pensávamos, até, que fossemos entrar no início de janeiro para ter aquele esboço que a gente imaginava. Conseguimos o que havíamos planejado desde o início, quando fui contratado. A montagem de uma base forte para a gente começar o Pernambucano", encerrou.
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