Funcionários da Receita Federal que entraram em greve ganham no mínimo 21 mil reais por mês
A pelegada ligada a carreiras do serviço público federal, que pagam salários de no mínimo R$21 mil mensais, encontrou uma maneira de fazer política eleitoral e também garantir uma folga adicional àquelas próprias de fim de ano. Trata-se de uma espécie de gente que não pode ter queixas do que embolsam mensalmente. O salário inicial de um novo auditor da Receita, por exemplo, soma R$21.014 mensais.Olham o umbigo
Alegam que o Orçamento de 2022 não confirma a expectativa de um “bônus” e se irritaram com a previsão de aumento na Polícia Federal.
Cláudio Humberto/ Tiago Vasconcelos/ Diário do Poder
Mais dados sobre a situação na Receita Federal
ResponderExcluirQueremos parabenizá-los pela matéria publicada sobre a entrega dos cargos dentro da Receita Federal, em protesto contra a previsão orçamentária do governo para 2022 mas, ainda assim, dizer que faz-se necessário retificar uma informação no texto.
Na Receita Federal, não trabalham apenas Auditores e Analistas. Aproximadamente 30% dos servidores dentro da instituição são integrantes do quadro Administrativo (enquadrados no Plano Especial de Cargos da Fazenda, o PECFAZ).
Esta é uma categoria de trabalhadores cujo salário médio é de R$ 3.700,00. Não recebem nem um centavo de bônus de eficiência, e estão sem reajuste desde o ano de 2016.
Integrantes do quadro do PECFAZ estão por toda parte – a maior parte do atendimento em agências e postos da Receita Federal, por exemplo, é feita por nós. Em muitos casos, suas funções são idênticas às dos Analistas e, em certos setores, eles trabalham lado a lado inclusive com os Auditores.
A regulamentação do bônus não os beneficiará. E a pauta apresentada pelo movimento dos chefes (que, convenhamos, já ganham bem – pelo menos cinco vezes nosso salário) e que agora pedem exoneração não inclui nada para os PECFAZ. Por isso, não estão alinhados nem participando do movimento, e seguem trabalhando – fazendo a Receita Federal funcionar – normalmente.