TSE apresenta nova urna eletrônica para 2022
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta terça-feira, 21, imagens das novas urnas eletrônicas que serão utilizadas para as eleições de 2022 no Brasil. Os aparelhos começaram a ser produzidos em novembro e, de acordo com a Corte, são mais avançados do que os modelos tradicionais.
De acordo com o TSE, serão fabricados 225 mil novos equipamentos pela empresa Positivo Tecnologia, que venceu a licitação para as urnas eletrônicas.
“Houve uma evolução muito grande em termos de arquitetura. Essa urna conta com terminal de mesários sensível ao toque, e a bateria foi alterada para melhor”, afirmou o coordenador de tecnologia eleitoral do TSE, Rafael Azevedo.
“Nossa expectativa é que, por ter um custo de conservação muito menor que os modelos anteriores, a urna se pague diante do maior investimento financeiro feito pelo tribunal”, completou.
O TSE realizou um investimento de pouco mais de US$ 985 por unidade da nova urna eletrônica. O orçamento foi feito em dólar porque, apesar de fabricada no Brasil, a urna tem a maioria de seus componentes importados.
Segundo Azevedo, a bateria da máquina não necessita de recarga, pois acompanha toda a vida útil da urna, o que acaba por diminuir os custos de manutenção.
O processador das novas urnas eletrônicas é mais rápido e o teclado possui duplo fator de contato, capaz de detectar erros em caso de mau contato ou curto-circuito da tecla.
O perímetro criptográfico do novo modelo foi certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil). Na prática, isso significa que o programador e o código-fonte do equipamento atendem aos requisitos do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).
De acordo com o TSE, a licitação dos novos equipamentos tem como objetivo “dar continuidade à renovação do parque de urnas e complementar o quantitativo necessário para suprir eventual crescimento do eleitorado”.
Testes de segurança
Como Oeste noticiou em novembro, o TSE concluiu a sexta e última etapa do processo de testes de segurança da urna eletrônica. Durante seis dias, quase 30 analistas inscritos simularam ataques aos sistemas desenvolvidos pelo tribunal para a votação das eleições do ano que vem.
Os investigadores atuaram para tentar derrubar barreiras de segurança do processo eletrônico de votação, identificando supostas falhas ou vulnerabilidades do sistema.
O TSE disponibilizou aos participantes computadores, urnas, impressoras e outras ferramentas. Eles ficaram instalados em um espaço exclusivo, com entrada controlada, na sede do órgão, em Brasília. O ambiente era monitorado por câmeras de segurança.
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