De olho na base, Florentín avalia utilização de 'garotos' em má campanha do Sport na Série A
"Sou um treinador que gosta de dar oportunidades", disse o comandante
Sem conseguir vencer há três rodadas e cada vez mais afundado na Zona de Rebaixamento, o Sport soma, hoje, 98% de chance de ser rebaixado à Série B. O difícil cenário, no entanto, não é uma realidade atual. O Rubro-Negro passou longe de fazer um bom Brasileiro. Mas, se a temporada soma algo positivo, isso passa pela utilização da base rubro-negra. Ainda mais sob o comando do técnico Gustavo Florentín, que tem bancado jovens promessas do clube. Nesse cenário, o paraguaio avaliou as chances dadas e a relação com o momento da equipe.
"Sou um treinador que gosta de dar oportunidades aos jogadores jovens. Me caracterizo por observar os jovens da base. Estamos dando oportunidades e buscando consolidar jogadores que estão tendo chances. Não é fácil entrar, jogar, estando na Zona de Rebaixamento. Mas eles estão tendo a valentia suficiente e mostrando a cara nas dificuldades. Certo, temos um plantel muito curto, muito, mas nós não estamos dando oportunidade por termos um elenco enxuto. É uma característica da comissão técnica. E vamos insistir nessa maneira de trabalho”, disse.
E o discurso de Florentín é, de fato, visto dentro das quatro linhas. Desde a sua chegada, atletas da base passaram a protagonizar mais minutos dentro de campo. Para além dos titulares Ewerthon, lateral-direito, Gustavo, meia e camisa 10, e Mikael, artilheiro da equipe, nomes como o do volante Pedro e dos atacantes Cristiano e Flávio Souza, todos vindos das categorias de base rubro-negra, têm recebido chances. Nesta Série A, inclusive, na derrota por 3 a 0 para o Bragantino, o Rubro-Negro contou com oito jogadores 'da casa' no time inicial, recorde da equipe na competição.
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