A soja é a maior inimiga do MST
O cultivo de soja é um dos mais brilhantes sucessos da história econômica do Brasil — talvez o maior exemplo, em qualquer época, de alguma coisa que deu certo neste país em termos de progresso puro e simples, e de tudo o que isso significa de bom. A safra deste ano vai ser superior a 140 milhões de toneladas, o que faz do Brasil o maior produtor de soja do planeta, com quase 40% de toda a produção mundial — e um fator-chave, hoje em dia, na produção de alimentos para toda a humanidade. Em 2021, pelo sétimo ano consecutivo, a soja vai ser o principal produto de exportação do País, com mais de US$ 35 bilhões — uma injeção de divisas essencial para o bem-estar dos 200 milhões de brasileiros, ao permitir que a economia nacional funcione com um mínimo de normalidade e livre de crises nas suas contas externas.
Em suma: a soja, no Brasil, é uma solução extraordinária. Não para a esquerda, porém; aí é exatamente o contrário. A soja, no “Movimento dos Sem Terra” e nos seus patrocinadores do PT, PSOL e adjacências — que são, na verdade, os seus verdadeiros donos — é uma desgraça que precisa ser destruída. É o que deixou claro a recente agressão do MST contra a sede da associação dos produtores de soja em Brasília. Uma gangue de malfeitores, usando equipamento para cortar metais e outros meios violentos de ataque, pichou paredes, vidros e janelas, instalou faixas de plástico pintadas e destruiu tudo o que pôde — um crime, e praticado com a violência do arrombamento. A soja, proclamaram os atacantes, é o maior inimigo que o Brasil tem hoje.
A soja, na verdade, é a maior inimiga do MST, que explora a situação do campo, seja ela qual for, para sobreviver materialmente — sem uma “causa” para vender, o movimento simplesmente morre. É simples: a soja é a prova mais espetacular do sucesso econômico e social do capitalismo na agricultura brasileira — e um mundo rural que dá certo é a morte da “reforma agrária” e de outros contos do vigário aplicados pelo MST e seus operadores políticos. “Soja não enche barriga” — é essa estupidez grosseira tudo o que eles conseguem usar como argumento.
O crime cometido pelo MST foi recebido com absoluta normalidade nos círculos que vivem em permanente crise nervosa na defesa da “democracia”. Um negócio desses não seria um óbvio “ato antidemocrático”, desses que tanto horrorizam o ministro Alexandre de Moraes e o seu inquérito para salvar o Brasil? Não, não seria. Deve ser, apenas, mais um ato protegido pelo legítimo direito de livre manifestação.
J.R. Guzzo
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