Prevent Senior rechaça ‘acusações mentirosas’ de advogada na CPI
Bruna Mendes dos Santos Morato depôs nesta terça-feira, 28
A operadora de saúde Prevent Senior rechaçou as acusações feitas pela advogada Bruna Mendes dos Santos Morato durante depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira, 28. Segundo a advogada, a empresa e os médicos do suposto gabinete paralelo firmaram um pacto para tentar validar a hidroxicloroquina como remédio contra a doença.
Mendes diz ser responsável por ajudar os profissionais que trabalharam na Prevent a elaborar um dossiê com denúncias sobre a companhia.
Dossiê
O material compilado pela advogada e entregue à CPI cita supostas irregularidades cometidas pela operadora de saúde durante a pandemia do novo coronavírus — entre elas, a ocultação de mortes pela doença e a prescrição de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.
“Existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo”, declarou Mendes. “Eles desenvolveram uma estratégia por meio do aconselhamento de médicos como Anthony Wong, Nise Yamaguchi e Paolo Zanotto. É como se fosse uma troca, a qual chamamos na denúncia de pacto, porque assim me foi dito.”
Em nota, a assessoria da advogada informa que o objetivo da denúncia não é provocar dano algum à imagem da Prevent Senior.
Resposta
Na última quarta-feira, 22, em depoimento à CPI, o diretor-executivo da Prevent, Pedro Benedito Batista Junior, já havia negado as acusações.
“Reitero que o dossiê entregue a esta Casa é uma peça de horror produzida a partir de dados furtados de pacientes, sem qualquer autorização expressa”, argumentara o executivo, em resposta aos senadores. “Esses dados precisaram ser manipulados para deturpar a real conduta de mais de 3 mil médicos e, dessa maneira, ser usados para atacar uma empresa idônea.”
Depois das declarações feitas por Mendes na CPI, a Prevent voltou a se pronunciar. Segundo a operadora de saúde, as acusações da advogada são mentirosas e têm como base mensagens editadas vazadas à imprensa.
Leia, na íntegra, a nota da Prevent Senior
“A Prevent Senior nega e repudia as acusações mentirosas levadas anonimamente à CPI da Covid e à imprensa.
O mesmo teor dessas imputações havia sido trazido à empresa, antes da CPI, pela advogada Bruna Mendes dos Santos Morato, que tentou fechar um acordo para não levar o caso à comissão.
O depoimento da advogada à CPI confirma que se trata de acusações infundadas, que têm como base mensagens truncadas ou editadas vazadas à imprensa e serão desmontadas ao longo das investigações. A Prevent Senior estranha o fato de a advogada manter no anonimato os supostos médicos autores da acusação. A empresa ainda não teve acesso aos autos da CPI para fazer sua ampla defesa.
Ao longo da epidemia, a Prevent aplicou cerca de 500 mil testes, nos quais constatou o contágio de 56 mil pacientes. Desse número, 7% redundaram em mortes. Todos os casos foram rigorosamente notificados. A Prevent Senior sempre respeitou a autonomia dos médicos, nunca demitindo profissionais por causa de suas convicções técnicas.
Esse índice de 93% de vidas salvas, na faixa etária média dos 68 anos de idade, é, comprovadamente, superior ao que se registra nos hospitais das redes pública e privada. Não por acaso, o índice de confiabilidade e aprovação da clientela da Prevent Senior é superior a 90%.”
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