NÁUTICO - VALORIZANDO ZAGUEIRO

Diógenes Braga valoriza zagueiros do Náutico e revela que está atrás de substituto de Erick

Diógenes salientou, também, situação financeira delicada do Timbu (Foto: Tiago Caldas/CNC)

"Temos quatro zagueiros e confiamos em todos", disse o vice-presidente

Após 14 partidas de invencibilidade, o Náutico fez história na Segundona, porém, na noite da última sexta-feira (30), foi finalmente superado pelo Coritiba. Com o resultado sendo consequência direta dos desfalques importantes, o debate acerca da ‘profundidade’ do elenco alvirrubro retornou, ainda mais forte, à tona. 

Em depoimento à Rádio Clube de Pernambuco, o vice-presidente do Timbu, Diógenes Braga, comentou sobre o fortalecimento de setores do grupo que lidera a Série B do Campeonato Brasileiro. Ao ser questionado pelo repórter Jorge Soares se a direção de futebol irá atrás de um jogador para compor a linha de zaga, Braga revelou que a prioridade é trazer um ponta para suprir a ausência de Erick.

“(Vamos atrás de um) substituto para Erick. Zagueiro, não vemos como prioridade. Não estou falando por mim, mas é uma opinião das pessoas que estão dentro do futebol. Eu tenho a mesma opinião, mas ela não é só minha. Temos quatro zagueiros e confiamos em todos. Camutanga, Carlão, Rafael Ribeiro e Yago. Rafael está sendo preparado fisicamente para voltar. Um zagueiro que foi titular com a gente e, quando deixou o clube para o Fluminense, a torcida lamentou bastante”. 

“Tem totais condições de retornar. Já Carlão é um zagueiro que Hélio está impressionado com o seu desempenho. O conhecemos desde a base. Camutanga é um defensor que ninguém questiona. Yago é um zagueiro preparado fisicamente que fez uma recuperação de um longo período parado. É um jogador que temos um cuidado maior. Depois que veio a campo, não teve uma lesão grave sequer. É um zagueiro de altíssimo nível”, disse Diógenes.

DIFICULDADE FINANCEIRA

Bandeira da gestão atual do Náutico, a austeridade financeira é, segundo o vice-presidente, um dos problemas que atrapalha a contratação de novas peças. “É preciso se observar a dificuldade financeira do clube e que quando temos um ativo com potencial grande, temos que ter com ele o mesmo nível de tolerância dado a um jogador que vem de fora”, concluiu Diógenes Braga.

DP