SANTA CRUZ - APELO AO GOVERNADOR

Diretor do Santa Cruz faz apelo a Paulo Câmara e pede presença de público vacinado nos jogos

Tendência, porém, é que retorno aconteça na Arena de Pernambuco (Foto: Rafael Melo/SCFC)

À Rádio Clube de Pernambuco, Alexandre Mirinda comentou sobre a possibilidade do retorno dos torcedores que estão com duas doses

Embora a vacinação avance lentamente em Pernambuco, o debate sobre o retorno dos torcedores às tribunas dos estádios está, cada vez mais, vindo à tona. Após o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, revelar que trabalha junto ao Governo de Pernambuco para garantir o retorno do público às praças esportivas ‘o mais rápido possível’, a questão tomou outro patamar.

Nesta terça-feira (27), o diretor de futebol do Santa Cruz, Alexandre Mirinda, em depoimento à Rádio Clube de Pernambuco, fez um apelo ao governador do estado, Paulo Câmara, sobre o assunto.

“Aproveito o momento para fazer um apelo público ao nosso governador Paulo Câmara, que é tricolor. Já vemos por aí critérios para ter um acompanhamento de quem vai ao jogo. Quantos torcedores, como eu, já tomamos duas doses?”.

“E por que não liberar para que, os tricolores já vacinados, possam ir à praça do jogo. Com todas as exigências do comitê de saúde do estado, que também é capitaneado por um tricolor. Não é só pelo Santa Cruz, estou defendendo meu clube, mas isso pode valer para Náutico e Sport”, concluiu Mirinda.

 

"O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL" 

 

Desde o final do ano passado, a Federação Pernambucana de Futebol vem se antecipando ao retorno de torcedores nos estádios. Nesta segunda-feira (26), em contato com a reportagem do Esportes DP, o mandatário do órgão revelou que a abertura tende a acontecer gradualmente em Pernambuco.

 

Sob o 'passaporte da Covid' e aceitando apenas torcedores completamente vacinados, a tendência é que, a princípio, somente a Arena de Pernambuco seja utilizada como palco futebolístico.

Para Alexandre Mirinda, essa é a maneira correta de estabelecer o retorno dos fanáticos aos estádios - e, segundo o diretor coral, movimentar a economia.

“Só entrará quem estiver com a imunização completa. Afinal de contas, transporte público, shopping e outros lugares já estão cheios de gente. A economia precisa rodar. E o futebol emprega muita gente. Não é simplesmente o grupo de jogadores que está ali dentro. Mexe com muito dinheiro. Não só economicamente, mas como lazer daqueles que não têm muitas condições”, concluiu.

DP