Rebeca Andrade é a primeira brasileira a faturar medalha em ginástica artística
Mais uma atleta faz história para o Brasil nos jogos olímpicos de Tóquio, Rebeca conquista prata em disputa individual
O brilho e a ousadia da jovem Rebeca Andrade não passaram despercebidos na Olimpíada de Tóquio. A ginasta, de 22 anos, traz no peito uma medalha de prata para o Brasil, a primeira do país na categoria individual de ginástica artística em jogos olímpicos.
Rebeca estreou o pódio no Japão ao som de funk brasileiro, Baile de Favela. Para ela, ainda há chances de mais vitórias. No domingo (31), a ginasta disputa a final de salto e, na segunda-feira (1°), vai em busca de uma medalha no solo.
A brasileira dividiu o pódio com a russa Angelina Melnikova, que levou o bronze, e com a norte americana Sunisa Lee, a grande vencedora do ouro.
Rebeca somou ao final dos quatro aparelhos 57.298 pontos, ficando atrás somente da norte-americana Sunisa Lee (57.433) e à frente de Angelina Melnikova, do Comitê Olìmpico Russo (ROC, sigla em inglês) que totalizou 57.199.
A brasileira ainda tem chances reais de conquistar mais medalhas nas disputas de salto e solo a partir de domingo (1º de agosto).
Rebeca já começou brilhando na apresentação do salto, primeiro dos quatro aparelhos, com nota 15.300, a mais alta entre todas as competidoras. Na sequência, nas assimétricas, Rebeca cravou outra nota alta: 14.666.
Depois, na trave, a ginasta conseguiu 3.566, mas a comissão técnica entrou imediatamente com recurso, que foi aceito e a nota revisada para 13.666.
Antes da apresentação no solo, Rebeca estava na terceira posição geral. No último aparelho, a brasileira cometeu dois pequenos erros (pisou fora do tablado) e obteve 13.666.
O desempenho geral nos quatro aparelho garantiu à brasileira a medalha de prata e o melhor desempenho feminino do país na modalidade em Jogos Olímpicos. Brasil agora totaliza sete medalhas a em Tóquio 2020.
Diario do Poder
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