Guedes chama CPI de “tribunal de guerra”
Instalada em abril, a CPI investiga ações e omissões do governo federal na gestão da pandemia. Integrantes da comissão avaliam já ter evidências de que o governo não priorizou a compra de vacinas e baseou decisões no chamado "gabinete paralelo".
"O Senado, ao invés de estar dedicado às reformas, está lá resolvendo o problema em si da vacina, da compra da vacina", declarou Guedes na transmissão.
"Neste ano, a gente faz as reformas ainda, só não está andando mais rápido porque abrimos o tribunal de guerra no meio da guerra. Tudo bem, é da democracia", acrescentou o ministro da Economia, em outro trecho.
A CPI também investiga:
- suspeitas de irregularidades nas negociações da Covaxin;
- se houve pedido de propina em negociações de contratos;
- se houve financiamento de fake news sobre Covid.
Para Paulo Guedes, os trabalhos da CPI deveriam ter começado somente após o fim da crise sanitária causada pela pandemia.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil somava 395,3 mil mortes por Covid quando a CPI foi instalada. Ontem, o número ultrapassou 518 mil óbitos.
Na avaliação do ministro da Economia, a CPI se transformou em um "perde-perde" porque "um chama o outro de bandido" e "outro chama outro de... que está matando gente".
por Magno Martins
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