"Culpado" por Wallace no Santa, pai do atleta comemora: "vai ser o tanque de sempre"
Torcedor tricolor, Ivanildo Jorge da Silva, de 61 anos, viu seu sonho em ser jogador de futebol ser realizado por um dos filhos, agora peça do seu clube
Dentre os motivos que fizeram o atacante Wallace Pernambucano fechar com o Santa Cruz para a Série C do Campeonato Brasileiro desta temporada, está a realização de um dos sonhos do pai, Seu Ivanildo Jorge da Silva, de 61 anos. Torcedor do Tricolor, ele revelou ter sonhado com o dia em que o filho pudesse defender seu clube do coração. Realização essa que começou a acontecer nesta tarde, quando o clube confirmou a contratação do atleta.
Parceiros da vida, a expectativa agora dobrou por uma vitória do Santa Cruz. Mas a cobrança também.
“A minha relação com meu filho é muito boa. Eu sou tricolor de coração desde que nasci. Meu sonho era que ele um dia viesse jogar no Santa, e eu tou alegre com a vinda dele para que continue no futebol, jogando, marcando e fazendo os gols que sempre faz. Mas agora no meu time, contra os outros”, afirmou.
Com Wallace e o Santa Cruz do mesmo lado do campo, a torcida agora está unida, já que o sentimento de pai para filho conseguia superar até mesmo a paixão que Seu Ivanildo tem pelo Santa.
“Meu filho é meu filho e não deixa de ser nunca. Onde ele estiver, eu tou. Ele é atleta, então pode tá no Náutico, no Sport ou onde for, sempre torci por ele, pela vitória dele e pelo sucesso. Quero que ele faça muitos gols como foi no Náutico e no América. Vai ser um prazer”, disse o pai.
Destacando as características profissionais do filho, ele fez questão de “apresentar” Wallace. E para isso, resgatou um apelido de quando o atacante era atleta do rival Náutico.
“Wallacer onde chega mantém a segurança e faz gol. Se o treinador e a diretoria achar que ele é merecedor, vai entrar e fazer gol. Vai ser o tanque de sempre, foi no Náutico e vai ser tanque no Santa também. É pesado e faz gol, é hereditário”, comentou entre risos.
MAIS SONHOS DO PAI NO FILHO
Com o coração aberto, o pai do mais novo jogador da Cobra Coral, revelou um outro sonho que carregava: ser jogador de futebol. E mesmo não tendo conseguido atingir essa meta, o sentimento é de “dever cumprido” por ver uma parte sua seguindo o plano. Da arquibancada, ele agora espera somar alegrias. Como pai e torcedor.
“Eu só não fui profissional. Fui jogador na cidade de Escada, fui campeão… só não tive a chance de ser profissional, mas ele realizou o sonho. Deus tá na causa e no comando. Ele vai continuar fazendo gols e vai dar muita alegria ao papai”, projetou otimista.
DP
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