Bastidores agitados, psicológico e fantasma da Série D: os principais desafios de Roberto Fernandes no Santa Cruz
A reportagem do Diario de Pernambuco listou os principais desafios que o técnico Roberto Fernandes vai encontrar no comando do Santa Cruz
Sem nenhuma vitória nos últimos seis jogos e com apenas um gol marcado, a diretoria do Santa Cruz demitiu o técnico Bolívar e rapidamente anunciou o substituto. De volta ao Arruda depois de três anos da primeira passagem, Roberto Fernandes vai tentar superar os problemas enfrentados pelos últimos três antecessores no cargo, os principais desafios que o novo treinador vai encontrar no comando do Tricolor.
BASTIDORES AGITADOS
Com apenas quatro meses de trabalho, a nova gestão do Santa Cruz tem enfrentado problemas no comando do clube e Roberto Fernandes vai ter que lidar com bastidores agitados. Nesta temporada, três treinadores e dois executivos de futebol passaram pelo clube, 29 jogadores foram contratados, outros 17 deixaram o Arruda, seis desceram para a equipe sub-23 e o elenco foi reformulado duas vezes. Atualmente, o experiente Givanildo Oliveira é quem tem comandado o futebol ao lado do diretor remunerado Fabiano Melo.
ENCAIXE DO TIME TITULAR
Com problemas basicamente em todos os setores do campo, o Santa Cruz ainda não tem um time titular encaixado ou ao menos definido. Da defesa ao ataque, poucos jogadores são unanimidades na equipe e Roberto Fernandes tem o desafio de encontrar uma solução o quanto antes. A última vez que o Tricolor conseguiu repetir a escalação na temporada, por exemplo, foi na estreia de Bolívar contra o Afogados, pelo Campeonato Pernambucano.
PSICOLÓGICO DOS JOGADORES
Outro fator que Roberto Fernandes vai precisar trabalhar no Santa Cruz é o psicológico do elenco. Com três eliminações e um início ruim de Série C, jogadores que já provaram ter qualidade, seja no Arruda ou em outros clubes, caíram de desempenho junto com o time. Artilheiro e principal garçom no ano, o meia Chiquinho é o principal exemplo. Outros não estão conseguindo render em 2021, como Pipico e Derley, dois atletas que já trabalharam com o novo treinador.
ATAQUE
Ainda em relação ao time, um dos pontos mais preocupantes atualmente é o ataque. Com apenas um gol nos últimos seis jogos, o Santa Cruz não tem um atacante balançando as redes há dois meses. O último a marcar foi Léo Gaúcho no clássico contra o Náutico, pela primeira fase do Campeonato Pernambucano. Reforçando a má fase dos jogadores de ataque, o artilheiro tricolor no ano é o meia Chiquinho, com cinco gols.
FANTASMA DA SÉRIE D
De imediato, Roberto Fernandes chega ao Santa Cruz com um primeiro desafio: eliminar de vez as chances de rebaixamento. Embora o discurso da diretoria ainda esteja voltado para o acesso, o fantasma da Série D tem assombrado o Arruda. Na penúltima posição do Grupo A com duas derrotas e um empate, a Cobra Coral tem o pior início de Série C, superando inclusive a campanha de 2008, quando o time foi rebaixado para a Quarta Divisão.
DP
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