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sexta-feira, 18 de junho de 2021

PLANO DE CONVIVÊNCIA

Melhora nos indicadores permite flexibilizar restrições


A secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ana Paula Vilaça, explicou que entre as flexibilizações anunciadas há medidas específicas setoriais. “As academias terão de fechar às 22h durante a semana, e às 18h nos finais de semana. Além disso, museus, teatros e cinemas poderão voltar a funcionar, com limite de 30% da capacidade. Já os eventos corporativos poderão ser realizados com até 50 pessoas”, informou. O funcionamento do comércio de praia será decidido pelas prefeituras, assim como as medidas de fiscalização. A secretária esclareceu ainda que é preciso atenção máxima ao cumprimento aos protocolos para que a economia não precise sofrer novas restrições.

De acordo com o secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, a retomada do comércio de praia nos fins de semana será um fator importante para o período de férias de julho. “Vamos trabalhar junto às prefeituras dos municípios litorâneos para que o ordenamento e a aplicação dos protocolos sejam observados nessa nova fase”, apontou.

Segundo o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, continua sendo observado em Pernambuco uma desaceleração dos indicadores da Covid-19. “Em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), por exemplo, na Semana Epidemiológica 23, registramos uma redução de 10% em comparação à semana 22 e de 12,3% em relação à semana 21. Nas solicitações de leitos de UTI, houve redução de 16% no acumulado do Estado. A 1ª Macrorregião teve queda de 15%. O Agreste apresentou redução de 30%. A 3ª Macrorregião conseguiu reverter a tendência de alta e encerrou a semana com um cenário de estabilidade, com redução de 4%. Já a 4ª Macrorregião manteve a estabilidade, com uma leve oscilação de oito casos a mais”, analisou.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou, por sua vez, que o número de solicitações de leitos de terapia intensiva nos primeiros quatro dias desta semana aponta para nova redução em todas as regiões. Já há uma queda de 11% na 1ª; de 28% na 2ª; 44% na 3ª; e 13% na 4ª Macrorregião. “O principal impacto destes indicadores é sentido na rede de saúde. Hoje a fila de espera por leito de UTI está zerada de maneira consolidada, além da taxa de ocupação das UTIs que, pela primeira vez em quase quatro meses, está abaixo de 90%”, disse.

André Longo atribuiu esses números, que mostram sinais de melhora, a uma série de medidas restritivas que foram intensificadas de forma progressiva, e também à vacinação e à expansão da rede de atendimento, além do impacto do final do período de sazonalidade. No entanto, ele reforçou que, apesar de estarmos colhendo frutos do esforço, o comportamento social de cada um permanece sendo determinante.


por Magno Martins

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