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quinta-feira, 27 de maio de 2021

SPORT - NÃO VAI CONTRATAR

Satisfeita com o elenco, diretoria do Sport freia busca por reforços e planeja encaixe da equipe

Segundo Chico Guerra, elenco está bem servido em todas as posições (Foto: Anderson Stevens/Sport )



Para Chico Guerra, clube não deve ficar contratando para dar satisfação


Desde o início desta temporada, o Sport anunciou a contratação de 12 reforços para encorpar o elenco. Apesar do quantitativo expressivo, ainda não há um encaixe exato das peças recém-chegadas. Isso se deve, sobretudo, ao pouco tempo de trabalho do técnico Umberto Louzer, que chegou recentemente à Ilha do Retiro. Prestes a estrear na competição mais importante traçada pelo clube, a diretoria rubro-negra crê que o plantel está bem servido em todas as posições. Em entrevista à Rádio Clube, o diretor de futebol leonino, Chico Guerra, detalhou o planejamento neste começo de Série A. 

“Nossa intenção é treinar a equipe, entrosar a equipe e fortalecer o grupo. Esse é o nosso passo, e não ficar contratando para dar satisfação. Temos que trabalhar e fazer o que é melhor para o clube, sempre preservando as finanças, não estourando orçamento, sendo responsável e montando um time competitivo para fazer um bom campeonato da Série A. O grupo do Sport está bem servido em todas as posições, há várias alternativas para o treinador usar. Agora, é encaixar a equipe ideal e fazer um bom campeonato”, revelou o dirigente. 

Chama atenção o fato de que, dos 12 reforços, sete são jogadores de ataque. Na lista, estão: Toró, Maxwell, Neilton, Tréllez, Everaldo, Paulinho Moccelin e André. Questionado sobre o desnivelamento no número de atletas contratados para os setores, Chico Guerra disse que, junto à diretoria, constatou-se escassas opções ofensivas na última temporada. 

“Foi uma constatação óbvia que nós tivemos ao final da Série A de 2020, em que o Sport não teve um ataque eficiente. Tivemos poucas peças no terço final do campo, tanto que estávamos várias vezes dobrando os laterais para fazer essa parte de beirada. Nós entendemos que esse era o setor que merecia o maior cuidado, por isso essa quantidade elevada de atacantes”, declarou. 

Segundo o entendimento da diretoria rubro-negra, o retorno de André, por exemplo, aconteceu por ser uma ‘oportunidade de mercado’ e não por necessidade da equipe. “O André foi uma contratação que não estava na pauta, mas surgiu uma oportunidade de trazê-lo e não podíamos deixá-la passar”. 

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