'Foi o último Campeonato Pernambucano com arbitragem de fora', garante presidente da FPF
Com amparo da CBF, Evandro Carvalho confirmou informação à Clube
Entre as rodadas decisivas do Campeonato Pernambucano de 2021, os holofotes da opinião pública foram voltados às atuações da arbitragem no certame. Além do debate envolvendo a utilização da tecnologia do VAR, polêmicas envolvendo o quadro estadual, onde times entraram com ações por profissionais de outras federações, se tornaram centro das atenções durante a reta final da competição.
Diante do cenário, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, confirmou que esta edição do Campeonato Pernambucano foi a última com importação de arbitragem do quadro nacional.
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entendeu que a minha posição era correta quando assumi a Federação e proibi, nos dois primeiros anos de gestão, a importação dos árbitros de fora. Porque o regulamento geral permitia isso. Mas, daí, o então presidente da CBF, Marco Polo, cedeu às pressões e entendeu que eu não podia proibir e permitiu que nós tivéssemos árbitros de fora”.
“Agora”, seguiu o mandatário, “o presidente Rogério Caboclo reconheceu que a medida correta era a que Pernambuco tomou à época. E ele já nos oficializou e vai publicar hoje que a partir do próximo ano, por tempo indeterminado, não será mais possível, em nenhum estadual, haver a utilização do quadro nacional”, concluiu Evandro Carvalho.
DIÓGENES: “NÃO VEJO PROBLEMA”
Questionado sobre a medida da FPF pelo repórter de oito Copas do Mundo, Jorge Soares, Diógenes Braga, um dos críticos às atuações da arbitragem pernambucana no decorrer do estadual, disse não se importar com a proibição da importação do quadro nacional, embora tenha salientado a necessidade do árbitro de vídeo nas partidas decisivas.
“Não vejo problema. Vejo apenas a necessidade de ter sempre o VAR. Acho que Pernambuco tem grandes árbitros. Infelizmente, neste ano, polemizou-se muito, colocou-se um peso muito grande em cima dos árbitros. Houveram erros, sim, o desempenho não foi bom, mas são árbitros absolutamente capazes”.
“É muito fácil apenas cobrar dos árbitros, mas é importante oferecer tanto o VAR - para que evite os erros capitais - como também todo o recurso de treinamentos e reciclagens para que haja sempre uma evolução. A gente acredita na arbitragem pernambucana, mas está muito clara a necessidade de ter o VAR”, concluiu o vice-presidente alvirrubro.
DP
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