Em meio à polêmica, dirigente do Náutico diz: 'Se não tivesse o VAR, não seríamos campeões'
Além do dirigente alvirrubro, presidente da FPF falou sobre o uso do VAR
Mais uma vez, o clássico entre Náutico e Sport não saiu ileso quanto às questões arbitrais. Desde a primeira partida entre as equipes, na Ilha do Retiro, ainda pela fase classificatória do torneio, as polêmicas vieram à tona. Desta vez, no jogo que decidiu o título, os questionamentos ficaram por parte do clube rubro-negro, que pôs em xeque a decisão do árbitro de vídeo.
O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, fez questão de ressaltar todo o empenho da cúpula alvirrubra para garantir a presença do árbitro de vídeo nas partidas decisivas. “A gente brigou pelo VAR por causa disso, para que houvesse justiça. Se não tivesse o VAR, não teríamos sido campeões. Assim como, se tivesse o VAR na final de 2019, teríamos sido bicampeões. Tudo aquilo que aconteceu talvez seja exatamente para mostrar a importância de se ter essa ferramenta, de se ter esse recurso”.
Após a decisão por pênaltis - em que houve a intervenção do VAR para repetir uma cobrança desperdiçada pelos alvirrubros - a equipe rubro-negra protestou veementemente contra o quadro de arbitragem. Na súmula, o árbitro relatou as agressões provocadas por funcionários do Sport, que podem, futuramente, serem alvos de punições nos tribunais.
Acalmados os ânimos, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, delegou o uso do VAR à vontade dos clubes participantes das competições nas quais organiza. Para ele, há um ‘ônus e um bônus’ no que diz respeito à tecnologia.
“Os clubes têm que entender: se querem a arbitragem técnica, absolutamente linear no sentido de aplicação de tecnologia e objetividade de revisão de lance, estarão sujeitos ao que ocorreu ontem. No caso, prejudicou o Sport e beneficiou o Náutico. Poderia ser o inverso. Se os times quiserem que o torneio tenha a condição do erro humano, então não utilizaremos o VAR. A decisão é dos clubes, não da federação. O VAR está aí. É irreversível, mas a decisão não é da FPF. Os clubes têm que preferir”, avaliou o mandatário.
DP
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