NÁUTICO - FAZENDO HISTÓRIA

Acesso, artilharias e título: Kieza registra nome na história do Náutico

Com 10 redes balançadas, Kieza foi o artilheiro do Pernambucano (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Em mais de 100 partidas com o manto vermelho e branco, o goleador do Timbu aglutinou em seu nome o espírito dos Aflitos e virou ídolo

Quando chegou ao Náutico pela primeira vez, em 2011, aos 24 anos, Kieza era visto apenas como ‘mais uma’ contratação para reforçar o ataque alvirrubro. Hoje, dez anos depois, após idas e vindas, o centroavante, ao conquistar o título estadual, cravou mais um capítulo na história do clube. Em mais de 100 jogos com o manto vermelho e branco, o jogador acumula acesso, título e duas artilharias. Diante das conquistas, K9 é, definitivamente, ídolo da Instituição. 

Ao fim daquele ano, como possuía vínculo com o Cruzeiro, acabou sendo negociado para o Oriente Médio. No entanto, não demorou para retornar aos Aflitos. Poucos meses depois, em 2012, fez parte do elenco que construiu a melhor campanha do Náutico na história dos pontos corridos da Série A. Saiu em 2013 e só voltou para ‘casa’ sete anos mais tarde. 

O grande dia do tão esperado retorno chegou. Em 7 de janeiro de 2020, o ídolo recebeu calorosamente o carinho dos torcedores que o aguardavam no saguão do aeroporto. Era o início de um novo capítulo que tinha tudo para dar certo, mas que sofreu percalços ao longo do caminho. Na temporada passada, Kieza sofreu três lesões e não conseguiu retribuir às expectativas depositadas nos seus pés. Tanto que marcou apenas 11 gols em 36 jogos - seu pior aproveitamento pelo Náutico. 

Na temporada de 2021, a sinergia entre clube e atleta retornou. Faltava apenas uma etapa para Kieza consagrar-se como ídolo: o título. E ele veio em grande estilo. Artilheiro, capitão e, o mais importante, campeão. Símbolo da conquista do Campeonato Pernambucano, o jogador parte para mais um desafio com o Timbu: o acesso à Série A - caminho este que traz boas lembranças, vide 2011.

Em vídeo divulgado pela TV Timba, K9 não escondeu a emoção de ter conquistado o primeiro troféu com o Náutico. “Eu passei por várias emoções aqui dentro e não podia não conquistar um título neste clube que amo do fundo do meu coração”. Sem dúvidas, o nome de Welker Marçal Almeida, ou melhor, Kieza, está definitivamente gravado na história do Clube Náutico Capibaribe. 

DP