CPI da COVID nega oitiva de Malafaia e segue inútil ao país
A CPI da Covid-19 no Senado continua inútil ao país. De acordo com os requerimentos aprovados nessa quarta-feira (26), ocorrerão novos, exaustivos e inconclusivos depoimentos do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Na intenção de dar amplitude às falas de um desafeto declarado do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) aprovou também requerimento para convite do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.
Até o marketeiro do Ministério da Saúde prestará depoimento. Só não vai Silas Malafaia, principal conselheiro do Presidente da República, de acordo como senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), influenciador em ações orquestradas na condição da Pandemia.
O Senador Marcos Rogério (DEM-RO) deu entrada no pedido pela oitiva de Malafaia, que foi negado por Aziz sem justificativa razoável para o feito. Pelo visto o nome do pastor provoca arrepios na turma do “rabo preso”, inclusive em meio a uma CPI que devia ser imparcial.
Marcos Rogério tem feito coro ao pequeno grupo de parlamentares que cobram amplitude na Comissão
“Se quiserem fazer uma CPI seletiva, parcial, realmente ela vai ficar devendo à sociedade brasileira”, disse.
“A CPI só vai cumprir um propósito, e tem que cumprir, se ela perseguir estes aspectos: como foi a atuação do governo federal e como está sendo a atuação dos governos estaduais e municipais no enfrentamento da pandemia”, completou.
“Desde o início, eu dizia que a CPI era inoportuna em razão desse cenário em que nós estamos: um cenário de pandemia. Neste momento, muitos daqueles que estão dentro do Ministério da Saúde têm que tirar tempo para se organizar, para planejar a participação do ministro ao invés de focar energias no enfrentamento da pandemia”, arrematou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário