Alexandre Gallo lamenta falta de tempo para preparar melhor o Santa: 'não temos saída'
Treinador completou uma semana de trabalho no Santa Cruz (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
Até o fim da primeira fase do Campeonato Pernambucano, o treinador do Santa Cruz não vai ter semana cheia para preparar melhor os jogadores
Completando uma semana de trabalho no Santa Cruz, o técnico Alexandre Gallo tem enfrentado um grande desafio para melhorar o nível do futebol apresentado pelo time. Desde que assumiu o comando da equipe, o treinador teve pouco tempo de treinamento com o elenco e vai ser assim até o final da primeira fase do Campeonato Pernambucano. Isso porque, até a última rodada, o clube vai disputar dois jogos por semana.
Sem nenhuma semana cheia para poder preparar melhor os jogadores, Alexandre Gallo admitiu que não tem muita solução para minimizar a falta de tempo e deixar o Santa Cruz mais competitivo no mata-mata. De acordo com o treinador, a comissão técnica vai precisar utilizar os próprios jogos para avaliar melhor o elenco e ajustar o time de acordo com as principais necessidades. A preparação física também tem sido uma preocupação.
“Não tem saída. Temos que utilizar os jogos e a recuperação para tentar evoluir no aspecto físico. É evidente que a gente perde muito com isso, porque a preparação nos dá consistência para a gente ter um jogo melhor. E o tempo vai ser escasso, então é tentar trabalhar muito a cabeça dos atletas, melhorando o aspecto físico e técnico dentro dos próprios jogos, não temos saída”, explicou o técnico Alexandre Gallo.
Depois do empate contra o Salgueiro e de mais uma apresentação ruim do Santa Cruz, Alexandre Gallo reconheceu o nível abaixo e destacou a necessidade de evolução física e técnica. Com pouco tempo para treinar, a comissão técnica tem dividido o elenco de acordo com o nível físico dos jogadores. Essa situação, para o treinador, tem prejudicado o início de trabalho no clube. Por isso, a necessidade de igualar a preparação antes do mata-mata.
“Primeiro temos que tentar equacionar a questão técnica e ainda a questão física. A gente percebe que o time fisicamente ainda está muito aquém do volume de jogo que a gente quer colocar. Então, ainda estamos dividindo os atletas não pelo aspecto técnico, isso é a pior coisa que acontece com um treinador, ter que dividir pelo aspecto físico”, lamentou o treinador tricolor.
DP
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