Após 100º jogo, Camutanga espera aumentar marca e se vê em evolução no Náutico
Camutanga foi homenageado antes do jogo contra o Vera Cruz pela marca de 100 jogos com a camisa alvirrubra (Foto: Tiago Caldas/CNC)
Zagueiro de 27 anos está no clube desde 2018, com quatro gols marcados, dois títulos e um acesso conquistado no Timbu
No Náutico, uma das principais referências no sistema defensivo é o zagueiro Cleidson Andrade de Souza Silva, o Camutanga. Aos 27 anos, o defensor rodou por várias equipes, das menos tradicionais, como Pesqueira e Santa Rita-AL, a times com mais história, como CSA e Bangu, mas foi com a camisa do Náutico que ele se encontrou. No Timbu, ele acaba de completar 100 jogos pelo clube e revelou se sentir feliz e em evolução no Alvirrubro.
"Feliz por essa marca de 100 jogos. Foi o primeiro clube onde consegui isso, como foi o primeiro onde consegui um título, também. É um clube que eu tenho muito respeito e espero que não sejam apenas esses 100 jogos, mas que venham muito mais pela frente. Muito feliz mesmo por alcançar essa marca e por viver essas temporadas todas no Náutico”, afirmou Camutanga, que joga no Timbu desde o início de 2018 e tem quatro gols marcados.
No Recife, ele já levantou as taças do Pernambucano de 2018 e da Série C do Brasileiro em 2019, marcas que foram celebradas pelo zagueiro, que revelou que teve dificuldades para se adaptar ao clube. “A gente já conseguiu grandes objetivos pelo clube, já fomos campeões duas vezes aqui, tive acesso, muitos jogos bons, como também tive muitas dificuldade também para me adaptar ao clube, mas hoje, graças a Deus, sou muito feliz aqui, levo esse clube no meu coração".
Outro ponto chave na visão de Camutanga foi a evolução apresentada por ele desde sua chegada ao Timbu, como uma aposta pouco conhecida vindo do Bangu, onde trabalhou ao lado de Roberto Fernandes, seu primeiro treinador no Náutico. Depois dele, vieram Márcio Goiano, Gilmar Dal Pozzo, Gilson Kleina e Hélio dos Anjos. Para Camutanga, parte dessa evolução está nas diferentes filosofias dos treinadores com quem ele trabalhou no clube.
“Eu evolui bastante durante esse tempo que eu venho com a camisa do Náutico. Passou por vários treinadores, a gente tem que se adaptar a cada treinador, da forma que ele gosta de jogar. Tem uns que gostam que a gente saia jogando, tem outros que gostam que a gente faça diagonal, tem outros que não gostam que a gente saia trabalhando com o volante. Cada treinador tem sua forma de trabalho, então eu evolui bastante na minha parte técnica, e preciso evoluir cada vez mais”.
DP
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